terça-feira, 31 de maio de 2011

Para não dizer que não falei das MÃES

Houve um tempo em que ficava muito mal humorado com as comemorações do dia das mães. Sempre olhava pelo senso crítico da exploração comercial deste dia. O comércio faturando e as mães sendo enganadas. Um presentinho, beijinhos e depois novamente escrava dos filhos.
Nas escolas em que assessorava, cheguei até a indicar que não fizessem festas com teatrinhos melodramáticos, pois sempre acontecia uma choradeira daqueles que as mães, por causa de trabalho, não podiam comparecer na escola, ai os filhinhos desabavam em choro, e no trabalho as mães se torturavam se condenando por não poderem estar presentes.
E aqueles filhos adotivos, daquelas adoções realizadas sem critérios, os conflitos existenciais apareciam…Onde está minha verdadeira mãe!!.
Pasmem, já cheguei até a usar uma frase do Psiquiatra José Ângelo Gaiarça em uma palestra  no dia das mães: “Se toda mãe fosse boa não haveria doente mental”. Com certeza deixei muita mãe triste naquela noite.
Mas, com meus três filhos crescendo, fui observando o valor que eles depositam no dia das mães. E depois fui me tocar que eu também adorava ligar para minha mãe Aurora desejando-lhe um feliz dia das mães. Ela ficava toda derretida de emoção.
Agora, se o dia é explorado ou não pelo comércio, que assim seja. Afinal de contas muita cidade deste país vive do comércio. E a vida é para ser festejada, e presente é para retribuir em  agradecimento.
Mãe é realmente um ser fundamental para a existência da saúde emocional. É dela sim a maior força de energia psíquica que move uma criança durante todos os anos da infância de uma pessoa. É pela “maternagem” ( capacidade de cuidar e proteger com afeto segundo Winnicott), que chegamos à vida adulta com potencial para amar.
Vamos celebrar com muita alegria o mês das mães. Afinal de contas, todo ser humano teve seu primeiro ninho no útero de uma mulher.

domingo, 22 de maio de 2011

Ator de “A Paixão de Cristo” Perseguido Devido ao Filme

Ator de A Paixão de Cristo Perseguido Devido ao Filme
O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo “arruinou” sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.

Em declarações ao Daily Mail, Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel de Cristo no filme –em cuja filmagem foi atingido por um raio e deslocou um ombro em uma cena da crucificação– as portas de Hollywood foram fechando-se uma atrás da outra para ele. “Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria”, indicou.

Ante um grupo de fiéis em uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em áudio da Bíblia, Caviezel -que se declara católico- comentou que era consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter atuado como Cristo. Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das conseqüências negativas para sua carreira se aceitava o papel.

“Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas cruzes’. Jesus é tão polêmico hoje como sempre foi. As coisas não mudaram muito em dois mil anos”, disse.

Caviezel, quem atuou em filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha Vermelha era considerado antes da Paixão de Cristo como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004 que foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga Antidifamatória Judia nos Estados Unidos que a considerou anti-semita.

Sobre Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que “é um pecador horrível, não?, entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações”.

O ator afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional. Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que “aos 33 anos pedissem interpretar o papel de Jesus” e brincou sobre o fato de que seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.

Em março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II com quem conversou durante uns dez minutos acompanhado por sua esposa e seus sogros. Esse mesmo mês, o ator concedeu uma interessante entrevista à agência ACI Prensa na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.

Naquela ocasião disse: “esta experiência me jogou nos braços de Deus”.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Polêmico: "O que dizer sobre Tatuagem e Piercing?"

"O problema não está no que você faz fisicamente, o problema está no que você está fazendo espiritualmente"





A castidade é um desafio para você? (vale a pena ler)

Autor: C.S. Lewis

A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.” Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado. E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…)

Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário.

Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que” O sexo não é algo que devemos nos envergonhar” Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas.

Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”. Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa. O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior. Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia.

O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente. Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”.

Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios. Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade. Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firma vontade de superá-las.

Para sermos curados, temos de querer ser curados. Todo aquele que pede socorro será atendido; porém, para o homem moderno, até mesmo esse desejo sincero é difícil de ter. E fácil pensar que queremos algo quando na verdade não o queremos. Um cristão famoso, de tempos antigos, disse que, quando era jovem, implorava constantemente pela castidade; anos depois, se deu conta de que, quando seus lábios pronunciavam “ó Senhor, fazei-me casto”, seu cotação acrescentava secretamente as palavras: “Mas, por favor, que não seja agora.” Isso também pode acontecer nas preces em que pedimos outras virtudes; mas há três motivos que tornam especialmente difícil desejar — quanto mais alcançar – a perfeita castidade.

Em primeiro lugar, nossa natureza pervertida, os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão “naturais”, “saudáveis” e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e uma anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a idéia da libertinagem sexual com as idéias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Essa associação é uma mentira. Como toda mentira poderosa, é baseada numa verdade – a verdade reconhecida acima de que o sexo (à parte os excessos e as obsessões que cresceram ao seu redor) é em si “normal”, “saudável” etc. A mentira consiste em sugerir que qualquer ato sexual que você se sinta tentado a desempenhar a qualquer momento seja também saudável e normal. Isso é estapafúrdio sob qualquer ponto de vista concebível, mesmo sem levar em conta o cristianismo. A submissão a todos os nossos desejos obviamente leva à impotência, à doença, à inveja, à mentira, à dissimulação, a tudo, enfim, que é contrário à saúde, ao bom humor e à franqueza. Para qualquer tipo de felicidade, mesmo neste mundo, é necessário comedimento. Logo, a afirmação de que qualquer desejo é saudável e razoável só porque é forte não significa coisa alguma. Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. E bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros.

Em segundo lugar, muitas pessoas se sentem desencorajadas de tentar seriamente seguir a castidade cristã porque a consideram impossível (mesmo antes de tentar). (…) Podemos ter certeza de que a castidade perfeita — como a caridade perfeita — não será alcançada pelo mero esforço humano. Você tem de pedir a ajuda de Deus. Mesmo depois de pedir, poderá ter a impressão de que a ajuda não vem, ou vem em dose menor que a necessária. Não se preocupe. Depois de cada fracasso, levante-se e tente de novo. Muitas vezes, a primeira ajuda de Deus não é a própria virtude, mas a força para tentar de novo. Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, a veracidade ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e, por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição.

Em terceiro lugar, as pessoas muitas vezes não entendem o que a psicologia quer dizer com “repressão”. Ela nos ensinou que o sexo “reprimido” é perigoso. Nesse caso, porém, “reprimido” é um termo técnico: não significa “suprimido” no sentido de “negado” ou “proibido”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi jogado para o fundo do inconsciente(em geral na infância) e só pode surgir na mente de forma disfarçada ou irreconhecível. Ao paciente, a sexualidade reprimida não parece nem mesmo ter relação com a sexualidade. Quando um adolescente ou um adulto se empenha em resistir a um desejo consciente, não está lidando com a repressão nem corre o risco de a estar criando. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos têm mais consciência de sua sexualidade e logo passam a conhecê-la melhor que qualquer outra pessoa. Acabam conhecendo seus desejos ; como um apanhador de ratos conhece ratos ou como um encanador conhece um cano com vazamento. A virtude – mesmo o esforço para alcançá-la — traz a luz; a libertinagem traz apenas brumas.

Para encerrar, apesar de eu ter falado bastante a respeito de sexo, quero deixar tão claro quanto possível que o centro da moralidade cristã não está aí. Se alguém pensa que os cristãos consideram a falta de castidade o vício supremo, essa pessoa está redondamente enganada. Os pecados da carne são maus, mas, dos pecados, são os menos graves. Todos os prazeres mais terríveis são de natureza puramente espiritual: o prazer de provar que o próximo está errado, de tiranizar, de tratar os outros com desdém e superioridade, de estragar o prazer, de difamar. São os prazeres do poder e do ódio. Isso porque existem duas coisas dentro de mim que competem com o ser humano em que devo tentar me tornar. São elas o ser animal e o ser diabólico. O diabólico é o pior dos dois. E por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do inferno que uma prostituta. É claro, porém, que é melhor não ser nenhum dos dois.

Evento: "Por Onde Você Anda?"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O pato e a esponja

Por acaso você já observou o que acontece com os patos quando dão seus mergulhos na lagoa? Eles simplesmente não se molham. Suas penas são cobertas com uma camada de óleo, tornando a ave impermeável. Ele retira cuidadosamente o óleo, da glândula uropigial, com o bico e o espalha por todo o corpo. Se você lavar um pato com detergente, ele se afogará no primeiro mergulho. Mas o pato não é a única ave privilegiada com esta proteção. Praticamente metade das aves possuem a tal glândula.
Ao liderar pessoas difíceis é fundamental desenvolver um mecanismo de proteção parecido com o do pato. De alguma maneira, é preciso que fiquemos “impermeáveis”. O grande erro é deixar que o temperamento difícil de uma pessoa se torne referência para você e para todos ao redor.
Se alguém fala alto demais em seu ambiente de trabalho, não vai demorar muito para que todos comecem a se comunicar aos berros. Será a vitória do erro. É preciso que aprendamos a nos tornar um pouco surdos, mantendo um jeito sereno de falar. Impermeáveis. O silêncio falará mais alto que os gritos, e a serenidade será a referência determinante para aquele ambiente.
O problema é que, além de não sermos "patos", muitas vezes, nos comportamos como verdadeiras "esponjas".
Temos a trágica capacidade de absorver tudo. Se alguém vomita num lugar público, logo buscamos um balde d'água para limpar o lugar. Porque não fazemos o mesmo com as pessoas que vomitam mau humor, inveja e raiva?
Absorver estes sentimentos como uma esponja é tão asqueroso e prejudicial quanto absorver o vômito alheio.
Se pensássemos desta maneira, não ficaríamos com tanta facilidade nos remoendo em ressentimentos. Prestou atenção nesta palavra? Vou repetir "re-sentimento". É sentir de novo o que já fez mal da primeira vez. Recebemos uma ofensa, basta a dor uma vez só. Mas preferimos comentar sobre o fato ressentidamente com alguém, depois com outro e mais outro... Ao final do dia já "re-sentimos" a mesma dor várias vezes. Jogue um balde d'água nessa sujeira! O perdão é o melhor remédio. Seja pato.. não seja esponja.

Artigo extraído do livro "Como liderar pessoas difíceis".

Fonte:http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=12349

domingo, 15 de maio de 2011

11 mensagens de Bento XVI aos jovens

Bento XVI dirigiu-se muitas vezes aos jovens. Não só nas Jornadas Mundiais da Juventude, mas também nas suas viagens pastorais por todo o mundo. Em todos esses encontros repete a mesma ideia: "Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas com o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva. " (Bento XVI, Deus caritas est, 1).

1. A vossa própria idade é uma grande riqueza:
Os anos que viveis são os anos que preparam o vosso futuro. O "amanhã" depende muito de como estais vivendo o "hoje" da juventude. Meus queridos jovens, tendes uma vida pela frente, que desejamos que seja longa; mas é uma só, é única: não a deixeis passar em vão, não a desperdiceis.

2. Deus não tira nada:
A felicidade que buscais tem um nome: Jesus de Nazaré. Repito-vos o que disse no início do meu pontificado: "Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos torna livres ".

3. Cristo só deseja que sejais realmente felizes:
Ide ao seu encontro na sagrada Eucaristia, ide adorá-Lo nas igrejas e permanecei ajoelhados diante do Sacrário: Jesus encher-vos-á do Seu amor e vos manifestará os sentimentos de seu coração. Se vos pondes em atitude de escuta, experimentareis de modo cada vez mais profundo a alegria de formar parte da Igreja, que é a família dos seus discípulos reunidos pelo vínculo da unidade e do amor.

4. Tenhais Jesus como um dos vossos amigos mais queridos:
Jesus deve ser o primeiro amigo mais querido. Vereis assim que a amizade com Ele vos levará a abrir-vos aos outros, que considerais irmãos, mantendo com cada um uma amizade sincera. De fato, Jesus é precisamente "o amor de Deus encarnado".

5. Compromisso com o próximo:
"Porque mesmo sendo muitos somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão", diz S. Paulo (1 Cor 10, 17). Por isto ele quer dizer: uma vez que recebemos o mesmo Senhor e Ele nos acolhe e nos atrai para si, sejamos também uma só coisa entre nós. Isto deve manifestar-se na vida. Deve mostrar-se na capacidade de perdoar. Deve manifestar-se na sensibilidade para as necessidades dos outros. Deve manifestar-se na disponibilidade para partilhar. Deve manifestar-se no compromisso com o próximo, tanto para com o que está perto como o que está muito longe, que, no entanto, temos sempre perto.

6. Na grande família da Igreja encontramo-nos com toda a classe de pessoas:
No fundo, consola saber que há joio na Igreja. Assim, apesar de todos os nossos defeitos, podemos esperar estar entre os que seguem Jesus, que veio chamar precisamente os pecadores. A Igreja é como uma família humana, mas é ao mesmo tempo, a grande família de Deus, através da qual Ele estabelece um espaço de comunhão e unidade em todos os continentes, culturas e nações.

7. “Não desanimeis”:
Cristo está plenamente consciente de tudo o que pode arruinar a felicidade do homem. Por isso, não vos deveis surpreender que surjam contradições. Não desanimeis por causa delas. Ter construído sobre a rocha significa ter a certeza que nos momentos difíceis há uma força segura na qual se pode confiar.

8. O amor satisfaz as nossas necessidades mais profundas:
O amor autêntico é, evidentemente, algo bom. Sem ele, dificilmente valeria a pena viver. O amor satisfaz as nossas necessidades mais profundas e, quando amamos, somos plenamente nós mesmos, mais plenamente humanos.

9. Deixai-vos surpreender por Cristo:
Abri o vosso coração para Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o direito de vos falar. Apresentai-lhe as vossas alegrias e as vossas tristezas, deixando que Ele ilumine com a Sua luz as vossas mentes e toque o vosso coração com sua graça.

10. Cristo bate à porta da vossa liberdade e pede que o acolhais como amigo:
O Senhor vem ao encontro de cada um de vós. Bate à porta da vossa liberdade e pede que O acolhais como amigo. Deseja fazer-vos felizes, encher-vos de humanidade e dignidade. A fé cristã é isto: o encontro com Cristo, Pessoa viva que dá à vida um novo horizonte e, desse modo, um rumo decisivo. Quando o coração de um jovem se abre aos projetos divinos, não lhe custa reconhecer e seguir a sua voz.

11. Ânimo! Atrevei-vos a tomar decisões definitivas:
Na verdade, essas são as únicas que não destroem a liberdade, mas que permitem a orientação correta, permitindo avançar e alcançar algo de grande na vida. Sem dúvida, a vida tem valor se tiverdes a ousadia da aventura, a confiança que o Senhor nunca vos deixará sós.

Fonte: http://www.madrid11.com/pt/caminho/textos-do-santo-padre/445-11-mensajes

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A "Santa Missa"

A missa é bem mais do que simples oração, ela é a oração do próprio Jesus, que assume as nossas individualidades, para nos oferecer a Deus Pai junto com ele.
A missa é memória viva da paixão, morte, ressureição e ascenção de Jesus, bem como o banquete Sagrado, no qual recebemos Cristo. A Eucaristia é o sacrificio de Jesus, é a doação livre de si mesmo, na refeição da última ceia, junto com os apóstolos, em oferta voluntária.
A missa se divide basicamente em 4 partes:
1. Ritos iniciais: Contemplam o canto e a procissão de entrada, a acolhida e a saudação do celebrante, o ato penitencial, o hino de louvor e a oração;
2. Liturgia da Palavra: Deus alimenta seu povo com o pão e com a palavra. Começa com a primeira leitura, sua proclamação, salmo responsorial, e a proclamação da segunda leitura, após vem a aclamação e a proclamação do Evangelho, a homilia, profissão de fé e oração dos fiéis;
3. Liturgia Eucarística: divide-se em 3 partes:
a) Preparação das oferendas - canto e procissão das oferendas, apresentação do pão e do vinho e a oração sobre as oferendas;
b) A oração eucarística - invocação do Espírito Santo, narrativa da Santa Ceia, consagração do Pão e do Vinho, a lembrança da morte e ressureição de Jesus, a oração pela igreja e o louvor;
c) O rito da comunhão - a oração do Pai Nosso e orações seguintes, a oração e saudação da paz, a fração do pão, os convidados, a distribuição da Comunhão, momento de ação de graças e oração após a comunhão;
4. Ritos finais: é a parte de conclusão da celebração, são dados os comunicados e avisos de interesse da comunidade paroquial, a Benção final e a despedida: "Ide em Paz!"

Fonte: Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Graças

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Almoço da Família

Justiça proíbe que a Ordem dos Músicos do Brasil fiscalize atividades musicais religiosas


A juíza federal substituta Veridiana Gracia Campos, da 1ª Vara Federal Cível de São Paulo, concedeu liminar em ação civil pública movida pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal em São Paulo, e determinou que o Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil deixe de praticar qualquer ato que impeça ou atrapalhe a realização de eventos musicais religiosos em templos, igrejas e ambientes de natureza religiosa.

A decisão, que tem efeito em todo o território nacional, impede também que a OMB multe músicos membros das igrejas que não sejam inscritos na Ordem dos Músicos, e estabelece também uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento, para cada prática irregular.

A ação civil pública, com pedido de liminar, foi proposta pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, para que a Justiça condene o Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) a não mais praticar qualquer ato, em todo o território nacional, que possa impedir ou atrapalhar a realização de eventos musicais e religiosos nos templos, igrejas e outros ambientes similares, bem como aplicar multas, mediante a exigência de inscrição dos membros dessas instituições religiosas no Conselho.

O MPF considerou ilegal a fiscalização exercida pela OMB em templos e igrejas de outros cultos ao analisar a cópia do Mandado de Segurança nº 2009.61.00.018013-4, impetrado na Justiça Federal de São Paulo pela Igreja Pentecostal Deus é Amor contra o Conselho Regional da OMB no Estado de São Paulo.

Em junho de 2009, na Sede Mundial da referida Igreja, a banda que participava dos cultos foi surpreendida por uma fiscal da OMB, que impediu, mediante uma série de ameaças, que os músicos e a orquestra amadora executassem o repertório musical. A Igreja dirigiu-se ao Conselho Regional da OMB em São Paulo e não foi autuada em virtude da apresentação.

Entretanto, a Igreja foi novamente ameaçada de que, caso insistisse na apresentação musical em suas instalações por músicos não credenciados perante a OMB, seria multada. A Igreja ainda foi incumbida de fiscalizar se os cantores e músicos estavam ou não associados na OMB. O mandado de segurança foi julgado procedente pela Justiça.

O MPF solicitou informações à OMB sobre as fiscalizações nos templos religiosos. A OMB respondeu que as bandas que se apresentam em atos religiosos estariam promovendo shows disfarçados de atividades e ritos religiosos. A alegação confirma a acusação de que o Conselho Profissional faz fiscalizações e autuações durante apresentações musicais em templos e igrejas, exigindo dos respectivos músicos a inscrição junto ao órgão da classe, assim como o pagamento da respectiva taxa, conforme os artigos 16 e 17 da Lei nº 3.857/1960.

Para o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, é flagrante o “descumprimento de normas constitucionais que asseguram o direito à liberdade artística e ao livre exercício do culto religioso”. O procurador ressalta ainda de tratar-se de uma “ Violação a dois direitos fundamentais de grande envergadura”.

A juíza concordou com os argumentos da ACP e concedeu a liminar no último dia 27. Segundo a magistrada, “exigir que os músicos que atuem em igrejas ou outras instituições religiosas sejam somente aqueles credenciados pela Ordem dos Músicos configura inegável interferência na liberdade de culto, bem como desrespeita o mandamento constitucional que, em seu artigo 19, impõe ao Estado não embaraçar o funcionamento de cultos religiosos ou igrejas”.

Em outro trecho, a juíza Veridiana Gracia acrescenta que “em razão da proteção constitucional à liberdade de culto é indiferente que o músico que participe do culto seja ou não profissional, pois (…), prevalece a proteção constitucional à liturgia e ao livre direito ao exercício do culto e à liberdade de crença religiosa”.

Fonte:http://www.expressodanoticia.com.br/index.php?pagid=QiyivtE&id=4&tipo=UE2XU&esq=QiyivtE&id_mat=10546

Oração de São Miguel Arcanjo

domingo, 1 de maio de 2011

Dica de música: "Peregrino do Amor" - Anjos de Resgate

João Paulo II é proclamado Beato, o dia esperado chegou, diz Papa

"E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica". Quando Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu neste Domingo da Misericórdia, 1º de maio, data escolhida para a Beatificação do Papa polonês. Cerca de 1 milhão e meio de peregrinos dirigiram-se a Roma para fazer parte da cerimônia, uma das maiores da história da Igreja. Após os ritos iniciais da Santa Missa, o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, apresentou o pedido de Beatificação do até então Venerável Servo de Deus João Paulo II. Em seu pedido, o Cardeal lembrou João Paulo II como um homem que "mirava sempre o horizonte da esperança, convidando os povos a derrubar os muros das divisões". Logo após, Bento XVI pronunciou a fórmula que tornou João Paulo II Beato da Igreja e, da mesma janela onde foi apresentado como Papa ao mundo, em 1978, foi desvelada a imagem oficial do novo Beato.
Bento XVI recordou que, embora a tristeza pela perda de João Paulo II fosse profunda no dia de sua morte, a sensação de que uma graça especial envolvia o mundo todo era ainda maior. "Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica", exclamou.

O Santo Padre ressaltou que a bem-aventurança eterna de João Paulo II é a da fé, dom que recebeu do Pai para edificar a Igreja. Nessa perspectiva, também a Mãe do Redentor revela-se como ponto fundamental da vida e espiritualidade do Papa polonês. "Hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado, lembrando com vigor a vocação universal à medida alta da vida cristã, à santidade", explicou.

As palavras memoráveis pronunciadas por João Paulo II na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro - "Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!" - foram vividas por ele em primeira pessoa. "Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem", salientou Bento XVI.

Por fim, o Bispo de Roma agradeceu a Deus também pela experiência de colaboração pessoal que teve longamente com o Beato Papa João Paulo II, já que foi chamado por Wojtyla como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé ainda em 1982, somando 23 anos de amizade e colaboração.

"O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Eucaristia. Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Amém".

Ao final da celebração, Bento XVI, juntamente com os cardeais, bispos e concelebrantes, dirigiu-se em procissão ao interior da Basílica de São Pedro, para rezar diante do caixão de João Paulo II, que continua exposto para veneração.

Nos últimos mil anos, nenhum Papa havia proclamado seu predecessor como beato. O Papa Bento XVI usou uma casula e uma mitra que pertenciam ao Papa Wojtyla. Da mesma forma, o cálice utilizado durante a Missa foi aquele usado por João Paulo II nos últimos anos de seu Pontificado.