quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Frase do dia




"Quisera eu encontrar também um elevador que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a dura escada da perfeição". 
Santa Teresinha 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Imediatismo

Imagem de DestaqueHoje em dia, estamos acostumados com a velocidade. Tudo é muito rápido: o carro, o elevador, a internet, a transação bancária, a refeição. Mal temos tempo para cultivar a convivência com nossa família, nossos irmãos e amigos. 

Aquela providência não pode esperar, aquele e-mail tem que ser enviado em cinco minutos, se até o fim do dia esta tarefa não estiver concluída será uma catástrofe... Queremos que o resultado de nossas ações seja instantâneo. Temos pressa! Não podemos esperar nem um minuto sequer. 

Lembro-me de uma entrevista com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela falava justamente dessa pressa do mundo moderno. Ela contou que, quando era pequena, morava praticamente no meio da floresta. Seu pai era seringueiro, e toda a família acordava de madrugada, lá pelas quatro da manhã, para começar a providenciar as coisas para aquele dia. Em sua casa não havia geladeira. Era preciso caçar, conseguir lenha para o fogão, colher a mandioca e preparar a farinha, limpar a caça. Eram horas e horas só para cuidar do alimento. 

Um dia, já adulta, morando em Brasília, ela colocou um prato de comida para esquentar no microondas e percebeu que estava ansiosa porque ainda faltavam 30 segundos para sua refeição estar pronta! De repente, ela caiu em si e viu o absurdo daquela ansiedade. Aquilo fez com que ela refletisse sobre como o ritmo de vida atual nos torna imediatistas, desesperados para ver tudo resolvido instantaneamente, como num passe de mágica. 

Mas será que isso é uma característica apenas do homem de hoje? 

Na verdade, os confortos da vida moderna e todo o progresso tecnológico que vemos passar diante de nossos olhos exercem um papel fundamental nessa nossa ansiedade. Mas o imediatismo é um mal que nos persegue desde sempre e uma pedra garantida em nosso caminho em direção à cruz. 

Quantos israelitas não morreram frustrados e descrentes por não terem entrado na Terra Prometida? Quantos deles não amaldiçoaram a Deus, dizendo que a promessa que Ele havia feito ao povo nunca iria se concretizar? E quantos cristãos, no início da Igreja de Jesus, também não perderam a fé esperando a volta do Senhor, achando que isso aconteceria logo? 

(...) 

No fundo, ansiedade é falta de fé. Ficamos ansiosos porque não sentimos segurança no que teremos pela frente. 

A criança fica ansiosa no Natal porque não tem certeza se o presente dela estará lá na árvore. O aluno fica ansioso antes da prova porque não sabe como irá se sair. Mesmo quando ele acha que foi bem, na hora de receber de volta a prova corrigida, ele ainda sente um frio na barriga: e se respondi tudo errado? 

Para a ansiedade, a única resposta que nosso coração humano e inseguro consegue dar é o imediatismo e a pressa. 

Se você crê que vai alcançar a vitória e entende que essa vitória não é terrena, humana, mas é a vitória da qual participamos com Cristo, a vitória que já é certa, que já nos foi dada por Ele na cruz, por que ficar ansioso? 

Se a fé é a certeza daquilo que esperamos e daquilo que não vemos, então eu repito: ansiedade é falta de fé. 

Precisamos entender que o tempo de Deus não é igual ao nosso. Ele é o ferreiro que sabe quando estamos prontos para sair da fornalha e sermos moldados. Devemos fazer nossa parte e entregar, na fé, os objetivos, pois é a Ele que cabem os resultados.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bispos e cardeais adotaram o Twitter para se aproximar dos fieis

Os padres, bispos e até cardeais resolveram lançar mão do Twitter para aproveitar a oportunidade de comunicar de forma universal e instantânea uma mensagem o que, em muitas ocasiões, acaba sendo cansativa e antiquada.

Figura central desse movimento é o dinâmico cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, um dos cardeais mais abertos e empreendedores do pontificado de Bento XVI.

Desde o dia 20 de junho, envia tweets com frases da bíblia adaptadas à situação atual ou com reflexões interessantes.

No dia 29 de novembro, surpreendeu os usuários do Twitter com uma frase célebre do falecido Karol Wojtyla: "não há esperança sem medo, nem medo sem esperança".

Segundo o vaticanista Paolo Rodari, do jornal Il Foglio Quotidiano, pelo menos quatro cardeais costumam comunicar suas impressões no Twitter: o brasileiro Odilo Scherer, o americano Sean Patrick O'Malley, o italiano Angelo Scola e o sul-africano Wilfrid Fox Napier.

O próprio Papa Bento XVI enviou dia 28 de junho, de um iPad, um tweet com a benção da nova página do Vaticano na internet.

No entanto, Bento XVI, que costuma escrever seus discursos à mão, não envia mensagens no Twitter por enquanto.

Para Richard Rouse, um laico encarregado de desenvolver a presença da Igreja nas redes sociais, conseguir que se ouça a voz dos católicos através de blogs e tweets é um assunto ao mesmo tempo indispensável e delicado.

"Não podemos deixar de lado, mas, ao mesmo tempo, não podemos depender das redes sociais que nascem, se entrelaçam e desaparecem", comentou.

"Temos que ter critério e ser amigos de todos sem estar preso a alguém em particular", sustenta, ao resumir o lema dos católicos nos meios de comunicação.

Para o especialista, a linguagem da Igreja "é prisioneira em um mundo de conceitos que a gente não entende e, sobretudo, não chega a um amplo público".

O modelo de comunicação no Twitter direto e claro constitui um verdadeiro desafio.

O cardeal italiano, conhecido por ser um homem de cultura e interesses amplos, que tem um blog no jornal Il Sole 24Ore, defende que nas redes sociais impera um "fermento fecundo" apesar do que se pode considerar inicialmente como "degradação das culturas".

"A maioria se opõe a toda forma de monopólio sócio-cultural e a que se impõe a globalização", destaca.

Conhecido por seus "tweets-homilias", o bispo francês Hervé Giraud, envia há um ano, mensagens a seus seguidores. "Temos que limpar nossas igrejas, esvaziar nossas vidas", escreveu.

Para o bispo, trata-se de palavras que podem chegar ao coração de muitos.

"O culto do espírito passa pelo Twitter", garante, convencido de que estamos diante de uma nova era.

Os blogs e as contas no Twitter de jornalistas e correspondentes católicos se multiplicam nas redes, entre eles, brilha Antonio Spadaro, diretor da prestigiosa revista dos jesuítas Civilta Cattolica.

O "ciberteólogo", como se define Spadaro, acredita que, com o Twitter, o homem realiza um sonho antigo: se comunicar imediatamente e se relacionar com os outros.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/bispos-cardeais-adotaram-twitter-se-aproximar-dos-fieis-155610231.html

O ceticismo intelectual

Para muitos estudantes o ingresso na faculdade significa a realização de um sonho, a possibilidade de se prepararem para a capacitação profissional. Com isso, uma nova realidade se desdobra na vida deles. Para alguns deles, a entrada na universidade é a oportunidade de viver segundo a sua liberdade; e atraídos por tudo aquilo que o mundo oferece, assumem outros compromissos julgando-os mais importantes e urgentes. Quase que seguindo os mesmos passos de outros que os antecederam, muitos colocam a sua experiência de fé num segundo plano. Dessa maneira, pouco a pouco, abandonam o conhecimento transmitido pela Igreja.

Algumas pessoas alegam ter deixado de viver sua espiritualidade por falta de tempo e por dificuldade em conciliar os compromissos da faculdade com as atividades na paróquia. Outros justificam o afastamento por algum tipo de discriminação ou má conduta de pessoas que estão à frente dos serviços pastorais. Há aqueles que dizem ter abandonado sua religião por terem vivido algum tipo de decepção com o sacerdote ou por considerarem maçante viver os compromissos eclesiais, como a participação nas missas, a vivência dos sacramentos, entre outros. Muitas das possíveis justificativas não passam de meras desculpas.

É interessante perceber que, dependendo dos nossos interesses pessoais, somos capazes de suportar dificuldades quando vislumbramos algum tipo de benefício. Sabemos, contudo, que, mesmo na faculdade, precisaremos também atender às exigências do currículo escolar. Somos obrigados a cumprir algumas disciplinas mesmo que estas não nos agradem. Apesar de tudo, não desistimos das obrigações universitárias em vista de nossos objetivos profissionais.

Mas que vantagens temos em nos aplicar também em nossa espiritualidade?

"Conhecereis a verdade e ela vos libertará"… Para aqueles que estão envolvidos num ceticismo ditado pelos “mestres do conhecimento”, o céu e a salvação eterna são tidos apenas como utopia.

Muitos acreditam em algo somente quando são convencidos por provas científicas. Outros contestam a existência de Deus quando são apresentadas muitas calamidades que assolam o planeta, como as tragédias naturais, os genocídios em muitos países, as guerras, a miséria, entre outros. O ceticismo intelectual é capaz de convencer os estudantes a ponto de considerarem irrelevante a busca da fé. 

Que evidências poderiam sustentar a defesa de que há algo a mais, além de todas as coisas que vivemos neste plano natural?

As pessoas, cuja espiritualidade está fundamentada apenas nas sensações e nos bons sentimentos e experiências místicas a respeito das promessas de Deus, são facilmente seduzidas pelos argumentos descrentes de seus professores ou colegas.

Os grandes mártires foram testemunhas corajosas que levaram a cabo o princípio evangélico, conforme descrito em Mateus 22,37: “Amarás o teu Deus de todo coração, de toda sua alma e de todo seus espírito”. O testemunho desses homens nos faz perceber que professar a fé somente imbuídos de sentimentos não será algo suficientemente forte para suportarmos outras possíveis provações.
Nos dias atuais, de maneira semelhante, muitos cristãos passam por algum tipo de intolerância religiosa, seja na vida cotidiana ou no âmbito universitário, simplesmente, por professarem sua fé em Deus.

Muitas pessoas deixaram de viver a sua espiritualidade talvez por terem vivido apenas a superficialidade de uma fé exigente e comprometedora. Para que ninguém venha a sucumbir diante de outros argumentos é importante saber em quem estamos depositando nossa confiança, nosso coração, nossa alma e todo nosso espírito.

A cada um de nós cabe nos aprofundar no entendimento de que viver uma espiritualidade é responder a um chamado, o qual parte da necessidade íntima de um encontro com Aquele que se deixa revelar também nas descobertas científicas. Pois, ainda que tenhamos descoberto a sequência do código genético, quem poderia tê-lo programado?

Deus o abençoe. Um abraço!

Dado Moura

domingo, 27 de novembro de 2011

Advento, a realização e confirmação da Aliança

Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.

A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.

Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.

Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.

O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.

Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.

Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.

Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Bispo de São José do Rio Preto.

Por que estudar a fé?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Terapia do Abraço

Vivemos em tempos de medo! Muito do que empreendemos tem por conta o zelo pela nossa segurança. Os homens querem cercar-se de garantias para estar a salvo: da vida afetiva, profissional e econômica à integridade física.
É tanta cautela, que todos esses procedimentos tomados têm cada vez mais afastado as pessoas e formado um ser humano desequilibrado e frio. São grades que engaiolam crianças, blindagens contra a liberdade, ensinamentos que não transmitimos por medo de perder o cargo, mãos que não selam acordos. Estamos nos condicionando a ter o mínimo de contato com o ser humano.
Somos seres dotados de afetividade. Afetividade é o que afeta, interfere no íntimo da pessoa. O gênero humano tem por aspiração o ser comunitário. Precisamos viver juntos, necessitamos uns dos outros.
Sentimentos e afetos são parte do todo do ser humano. São faculdades que proporcionam cor e intensidade a cada momento e circunstância da nossa vida e trazem significado em nosso interior sobre pessoas e acontecimentos. Juntamente com o lado racional, as emoções também são alicerces para tomadas de decisão.
Daí, a importância de cultivarmos boas emoções, estarmos sadios afetivamente. E isso acontece por meio do relacionamento, das conversas, da procura da concórdia, dos gestos que demonstram carinho e consideração. Contudo, depois daquele agradável encontro ou ao ser gerada uma boa impressão a respeito de alguém, quando entendemos que amamos e somos amados, o que vem a ser o penhor e coroar todo tipo de relacionamento são as diversas formas de contato, como o toque, o aperto de mãos, o abraço, o beijo, o afago, entre outros. Gestos muito importantes na construção de nossa afetividade, que geram homens e mulheres sadios emocionalmente, pois ao sentirmos o amor pelo calor humano conectamos a impressão psicológica e espiritual ao que experimentamos fisicamente.
Então a partir daí todo gesto de amor que recebemos pode ser sentido pelas três instâncias do ser: Física, Psiquica e Espiritual.
Um exemplo é quando um indivíduo sabe que sua família o ama pelas palavras proferidas ou pelo sustento que lhe garantido, mas se não há o carinho físico, fica faltando uma dimensão.
O amor manifestado para o todo (três dimensões) do ser humano gera segurança e autoconfiança. Sentir a mão de quem amamos nos passa a sensação concreta de porto seguro. Dá uma percepção palpável do amor que antes intuímos pelo lado racional e na alma.
Jesus tocava os doentes e abraçava as crianças e, um dia, disse ao fariseu que O convidou para jantar: “Não me deste o ósculo (beijo); mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés” (Lc 7, 45). Em referência àquela pecadora que, em seu gesto, demonstrou um amor no qual o anfitrião não o manifestava (cf. Lc 7, 47). Da mesma forma os apóstolos também tocavam nos enfermos e assim ministravam a cura “quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 17-18).
Diminuamos as distâncias e construamos pontes de amor que nos liguem a outras pessoas. Não tenhamos medo de apertar a mão ou envolver com um abraço aquele(a) que não é ainda parte do nosso círculo de amizades. Este gesto pode salvar uma alma. Há muita gente por aí precisando de um abraço, nos hospitais, prisões, asilos ou talvez no trabalho, na escola, alguém que esteja próximo fisicamente de nós. Vidas gritam por isso!

Sandro Ap. Arquejada-Missionário Canção Nova

Font: http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=12577

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Igreja dizia que os negros não tinham alma?


“ Cada um tinha seu papel e quase todo mundo se respeitava. Naquela época, a Igreja tinha autoridade, e quem não concordava com o que ela dizia morria na fogueira – mesmo que essa Igreja dissesse que índios e escravos não tinham alma e que o sol girava ao redor da Terra. “ (Ed René Kivitz , escritor conferencista e pastor da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo).

A VERDADE DOCUMENTAL:

1- Quem queimava pessoas na fogueira era o poder civil, e equivalendo a este, os tribunais protestantes que queimaram Miguel Servet. Que o diga o luterano Benedict Carpzov, que sozinho mandou queimar 20 mil pessoas.

Henry Charles Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos católicos. Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juízes leigos. Basta folhear a monumental obra do próprio Léa, para convencer-se que na realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas mais pelos detentores do poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal católico. O tribunal católico apenas periciava católicos envolvidos em heresias. Não tinha relação com outros credos.2 – Já na carta de Pero Vaz de Caminha se diz que a maior riqueza da terra descoberta (Brasil) “eram as almas dos índios a converter”. Ora, só podia fazer isso por afirmar que eles eram seres humanos dotados de alma imortal.O Papa Paulo III (1534-1549) na Bula Sublimis Deus, exigiu respeito aos índios e às suas propriedades.

3- A Igreja tem na pessoa do padre Copérnico o responsável pela descoberta do Sistema Heliocêntrico, que pela primeira vez provou matematicamente que a terra gira em torno do sol, isso décadas antes de Galileu nascer. O desprezo protestante a Copérnico e à ciência, ficou documentado nas palavras de Lutero, que dizia:

“O abade Copérnico surgiu, pretendendo que a terra girasse em torno do Sol”… “Lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 145).

“A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto (sic), joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.”(Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 217).

Rodney Stark, professor de Sociologia e de Religiões Comparadas de Washington, em seu livro “For the Glory of God” mostra que a Igreja Católica, além de ter sido a primeira a se opor à escravatura, foi a força motriz por trás da emergência da ciência moderna.

(...)

A Igreja Católica desde o início, numa prova inconteste de que sempre promoveu a igualdade e a liberdade dos escravos onde chegou, tem o orgulho de já ter sido liderada por um ex-escravo, o Papa S. Calisto, do ano 217, liberto, muito antes da abolição da escravatura.

Não confundir escravatura promovida por alguns maus portugueses no Brasil, com “escravatura promovida pela Igreja Católica”. A Igreja Católica sempre condenou essa prática junto aos imperadores, como veremos mais abaixo.

Como poderia a Igreja, como mentem os enganadores, menosprezar os negros, se entre tantos santos negros, que enriquecem sua hagiografia desde os primeiros séculos, estão os santos negros: S. Maurício, Sta. Mônica, Sta. Efigênia, S. Antônio de Cartageró, S. Elesbão, S. Benedito, S. Serapião, S. Fulgêncio, Sta. Pérpétua e Sta. Felicidade, S. Adriano, S. Moses, S. Menas do Egito, S. Atanásio, S. Marcelino de Cartago, S. Nicolau, Sta. Bakita, S. Frumencio, S. Pacômio, S. Eugenio de Cartago, S. Antão, S. Cipriano, S. Martinho de Lima (“mestiço”), S. Pedro Claver, Sta. Sara Kali, Sta. Maria-Clémentine Blessed Anuarite Nengapeta, S. Timóteo, Sta. Maura, S. Daudi Okelo, S. Jildo Irwa, S. Metódio Domenico Trcka?

Como poderia a Igreja menosprezar os negros se a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil foi produzida em terracota pelos escravos? Falta bom senso aos caluniadores, traficantes de escravos do passado, que hoje, depois da abolição da escravatura pelos católicos, querem “salvar” as almas dos negros porque trazem algum dinheiro no bolso.

O Concílio de Nicéia (ano 325), o primeiro que a Igreja realizou, afirma que escravos haviam sido admitidos ao sacerdócio.

Ainda hoje, resiste ao tempo as maravilhosas Igrejas Católicas dedicadas ao povo negro, quando eram escravizados e discriminados pela burguesia.

Em uma Carta do Papa João VIII, datada de setembro de 873 e dirigida aos Príncipes da Sardenha, ele diz:

“Há uma coisa a respeito da qual desejamos admoestar-vos em tom paterno; se não vos emendardes, cometereis grande pecado, e, em vez do lucro que esperais, vereis multiplicadas as vossas desgraças. Com efeito; por instituição dos gregos, muitos homens feitos cativos pelos pagãos são vendidos nas vossas terras e comprados por vossos cidadãos, que os mantêm em servidão. Ora consta ser piedoso e santo, como convém a cristãos, que, uma vez comprados, esses escravos sejam postos em liberdade por amor a Cristo; a quem assim proceda, a recompensa será dada não pelos homens, mas pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isto exortamo-vos e com paterno amor vos mandamos que compreis dos pagãos alguns cativos e os deixeis partir para o bem de vossas almas” (Denzinger-Schönmetzer, Enquirídio dos Símbolos e Definições nº 668).

O Papa Pio II, em 7 de outubro de 1462, condenou o comércio de escravos como magnum scelus(grande crime).

O Papa Pio VII (1800-1823) enviou uma Carta ao Imperador Napoleão Bonaparte da França, em protesto contra os maus tratos a homens vendidos como animais, onde dizia:

“Proibimos a todo eclesiástico ou leigo apoiar como legítimo, sob qualquer pretexto, este comércio de negros ou pregar ou ensinar em público ou em particular, de qualquer forma, algo contrário a esta Carta Apostólica”(citado por L. Conti, “A Igreja Católica e o Tráfico Negreiro”, em ‘O Tráfico dos Escravos Negros nos séculos XV-XIX”. Lisboa 1979, p. 337).

O mesmo Sumo Pontífice se dirigiu a D. João VI de Portugal nos seguintes termos:

“Dirigimos este ofício paterno à Vossa Majestade, cuja boa vontade nos é plenamente conhecida, e de coração a exortamos e solicitamos no Senhor, para que, conforme o conselho de sua prudência, não poupe esforços para que… o vergonhoso comércio de negros seja extirpado para o bem da religião e do gênero humano”.

Pio VII também muito se empenhou para que no Congresso Internacional de Viena (1814-15) a instituição da escravatura fosse condenada e abolida.

O famoso bispo de Chiapa, na América, Frei Bartolomeu de las Casas (1474-1566), levantou-se em defesa dos índios contra sua escravidão. No início do século XVI o dominicano Domingos de Minaja viajou da América Espanhola a Roma, a fim de relatar ao Papa Paulo III (1534-1549) os abusos ocorrentes com relação aos índios. Em conseqüência, o Pontífice escreveu a“Veritas Ipsa” (1537), onde condena Bula a escravidão:

“O comum inimigo do gênero humano, que sempre se opõe as boas obras para que pereçam, inventou um modo, nunca dantes ouvido, para estorvar que a Palavra de Deus não se pregasse as gentes, nem elas se salvassem. Para isso moveu alguns ministros seus que, desejosos de satisfazer as suas cobiças, presumem afirmar a cada passo que os índios das partes ocidentais e meridionais e as mais gentes que nestes nossos tempos tem chegado à nossa notícia, hão de ser tratados e reduzidos a nosso serviço como animais brutos, a título de que são inábeis para a Fé católica, e, com pretexto de que são incapazes de recebê-la, os põem em dura servidão em que têm suas bestas, apenas é tão grande como aquela com que afligem a esta gente. Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a todas as mais gentes que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão”.

Neste texto, merece atenção especial a menção de índios e “das mais gentes”, que são os africanos. A uns e outros Paulo III quer defender. Por isto acrescenta:

“Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios e todas as mais gentes que daqui em diante vierem à notícia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos à servidão”.

Essa Bula de Paulo III teve grande efeito, tanto assim que a 30 de julho de 1609 El-Rey promulgou lei que abolia por completo a escravidão indígena: “Declaro todos os gentios daquelas partes do Brasil por livres, conforme o direito e seu nascimento natural, assim os que já foram batizados e reduzidos a nossa Santa fé católica, como os que ainda servirem como gentios, conforme a pessoas livres como são”.

Aos 24.4.1639 o Papa Urbano VIII (1623-1644) publicou o Breve “Commissum Nobis”, incutindo a liberdade dos índios da América. No seu Breve, o Papa ordenava, sob pena de excomunhão reservada ao Pontífice, que ninguém prendesse, vendesse, trocasse, doasse ou tratasse como cativos os índios da terra. Dispunha ainda que a ninguém seria lícito ensinar ou apregoar o aprisionamento dos mesmos. Por causa disso, revoltaram-se os colonos no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Santos e no Maranhão. Os Jesuítas foram perseguidos, sendo expulsos de São Paulo, Santos e do Maranhão, para onde só puderam voltar tempos depois.

Por outro lado, o segundo bispo do Brasil, D. Pedro Leitão (1559-1573), assinou aos 30.7.1566 na Bahia, com o Governador Mem de Sá e o Ouvidor Dr. Brás Fragoso, uma junta em defesa dos índios; defendia-os contra os abusos dos brancos e dava maior apoio aos aldeamentos instaurados pelos jesuítas.

O famoso Pe. Antônio Vieira (1608-1697), por vezes considerado por maus intencionados como aliado dos senhores da terra contra os escravos, na verdade assumiu posição de censura aberta aos patrões. Disse ele:

“Saibam os pretos, e não duvidem, que a mesma Mãe de Deus é Mãe sua… porque num mesmo Espírito fomos batizados todos nós para sermos um mesmo corpo, ou sejamos judeus ou gentios, ou servos ou livres”(Sermão XIV).

“Nas outras terras, do que aram os homens e do que fiam e tecem mulheres se fazem os comércios: naquela (na África) o que geram os pais e o que criam a seus peitos as mães, é o que se vende e compra. Oh! trato desumano, em que a mercancia são homens! Oh! mercancia diabólica, em que os interesses se tiram das almas alheias e as riscos são das próprias! “ (Sermão XXVII).

“Os senhores poucos, e os escravos muitos, os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome, os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros, os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses. /…/ Estes homens não são filhos do mesmo Adão e da mesma Eva? Estas almas não foram resgatadas com o sangue do mesmo Cristo? Estes corpos não nascem e morrem como os nossos? Não respiram com a mesmo ar? Não os cobre o mesmo. céu? Não os aquenta o mesmo sol? Que estrela é logo aquela que as domina, tão cruel?”. (Sermão XXVII sobre o Rosário, in Sermões, vol 12, Porto, 1951, p.333-371)

Na Bula “Immensa Pastorum”, de 1741, o Papa Bento XIV (1740-1758) condenou a escravidão.

O Papa Gregório XVI (1831-1846) em 3.12.1839 disse: “Admoestamos os fiéis para que se abstenham do desumano tráfico dos negros ou de quaisquer outros homens que sejam “.

O Papa Leão XIII (1878-1903), disse na Carta “In Plurimis”, em 5.5.1888 aos bispos do Brasil:

“E profundamente deplorável a miséria da escravidão a que desde muitos séculos está sujeita uma parte tão pequena da família humana”.

O papel da lgreja frente à escravatura preparou a libertação dos escravos, assinada finalmente em 13/05/1888 pela Regente, católica fervorosa, Princesa Isabel. A fim de comemorar este evento, o Papa Leão XIII enviou à Princesa, a Rosa de Ouro, sinal de distinção e benevolência de Sua Santidade.

Na cidade de Goiana – PE, está uma imagem belíssima de Nossa Senhora do Rosário, doada pela Princesa Isabel a Igreja Católica, por promover a liberdade e a inclusão social dos negros escravos, antes mesmo da Lei Áurea. (Catálogo Turístico, Descubra as Raízes de Pernambuco pág. 40).

(...)

Bibliografia utilizada neste artigo:


Revista “Pergunte e Responderemos”, D. Estevão Bettencourt: N. 448/1999 – pg. 399-409; Nº 318 – Ano 1988 – Pág. 509; N. 267/1983, pp. 106-132; N. 274/1984, pp. 240-247.
Terra, João Evangelista Martins, “A Igreja e o Negro no Brasil”. Ed. Loyola 1983.
Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Três Partes -Divisão, Wittenberg, 1635.
Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.
Bíblia, Igreja e Escravidão. Coordenador João Evangelista Martins Terra S. J. Ed. Loyola 1983.
Carvalho, José Geraldo Vidigal, « A Escravidão. Convergências e Divergências”. Ed. Folha de Viçosa, 1988.
Carvalho, José Geraldo Vidigal, “A Igreja e a Escravidão. As Irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos”. Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, Rio de Janeiro, 1988.
Balmes, Jaime, “A Igreja Católica em face da Escravidão”, São Paulo 1988.


Autor: Fernando Nascimento
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cd Explosão de Alegria de Antônio Alves - Sertanejo Universitário Católico

Dica de música: "Santo de Bota" - Estância Divina

A verdade vos libertará....

Discurso de uma "vida de SUCESSO" (para o mundo, pelo - deveria ser...)

"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." ROMANOS 12:2

 Mateus 6 :Os Tesouros nos Céus

19 “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam.20 Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. 21 Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.... 
24 “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro

As Preocupações da Vida(Lc 12.22-31)

25 “Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? 26 Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? 27 Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?

28 “Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem.29 Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. 30 Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?

31 Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Que vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’ 32 Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. 33 Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. 34 Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.


Fonte: http://jovens-em-acao.blogspot.com/2011/10/sociedade-igualitaria.html

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Melhor Ginecologista

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:
- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério.. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...
O médico então perguntou:
- Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu:
- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher:
- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora..
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
Ele então completou:
- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar
este que está em seus braços. Assim , a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco....
A mulher apavorou-se e disse:
- Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime.
- Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso,que por um momento pensei em ajudá-la.
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.
O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!!

Você sabe desde quando Deus te ama?
DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Primeiro jogo para Facebook baseado na Bíblia ultrapassa mais de 1,2 milhões de usuários no mundo


Journey of Moses [Jornada de Moisés], o primeiro jogo para Facebook baseado na Bíblia, já ultrapassou mais de 1,2 milhões de usuários. Desde o seu lançamento em meados de agosto, o jogo tem ficado entre os 10 mais populares no ranking do Facebook Gainers.

É um feito extraordinário para um jogo que parecia não ter um apelo muito amplo fora dos círculos religiosos. Mas oito semanas depois continua a receber críticas favoráveis. E seu público está espalhado por todo o mundo incluindo África, sudeste da Ásia, Europa, América do Sul, Austrália e EUA.

“Temos relativamente poucos jogos usando temas religiosos, mas esse tem sido um sucesso desde o lançamento “, disse Randy Nelson , de InsideSocialGames.com.

O jogo foi criado pela Hexify, empresa da Califórnia que tem se dedicado ao crescente mercado de jogos online. “Antes não havia jogos com temas bíblicos no Facebook. Eu acho que o alto nível do jogo e o apelo da história continuam fazendo com que os usuários joguem, se divirtam e convidem seus amigos”, explica Brent Dusing, CEO da Hexify .

“Este é o único jogo que deixo meus filhos jogarem no Facebook e espero ver mais jogos cristãos no futuro”, declarou um jogador na página de fãs do jogo no Facebook.

Como muitos dos chamados “jogos sociais”, Journey of Moses oferece um fórum para a comunidade de usuários. O jogo é gratuito, embora seja possível comprar bens como em outros jogos do Facebook para ajudar a melhorar seu desempenho.

A Hexify já considera produzir outros jogos com temática bíblica em breve.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nova Geração de Músicos Católicos

Em junho mais de 80 músicos católicos se reuniram nos estúdios de Paulinas-Comep para um momento de formação sobre a evangelização da juventude e ofereceram sua contribuição para o projeto "Bote Fé". Os cantores se uniram para a gravação de uma música do grande cantor e compositor Pe. Zezinho, deixando assim, uma mensagem em forma de canção para os jovens. 

O resultado deste trabalho está neste vídeo, que traz uma mensagem de unidade e fé que fala do grande símbolo da Jornada Mundial da Juventude que é a cruz.

"Bote Fé" é uma iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, que justamente com as dioceses, pastorais e movimentos, quer chamar atenção para a evangelização da juventude. 

O "Bote fé" vai agitar a capital paulista no dia 18/09, no Campo de Marte, com uma programação especial durante todo o dia e a acolhida da cruz da Jornada Mundial da Juventude que em 2013 será no Brasil.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jornada Mundial da Juventude, você poderá “participar” de casa

Quase 300 mil pessoas participaram da primeira Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada em Roma em 1984.



Este ano já estão confirmadas mais de 410 mil inscritos.

O evento deste ano acontecerá em Madri (Espanha) e reunirá o maior número de participantes nesses quase 30 anos de existência do evento.

Um comunicado de imprensa divulgado pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos anunciou que, pela primeira vez, as pessoas terão a oportunidade de realizar uma peregrinação virtual e participar da JMJ das suas casas.

Usando as últimas tecnologias dos meios de comunicação, o departamento para as comunicações do episcopado americano e uma Fan Page do Facebook, bem como um site para que os que não usam oFacebook (www.virtualworldyouthday.org), permitirão “criar um avatar e usá-lo para participar da peregrinação virtual”.

A Fan Page do Facebook permite, além disso, que os participantes “vejam os vídeos ao vivo de Madri, sigam os feeds no Twitter e blogues e baixem fotografias e vídeos”.

O evento será completamente interativo e os que se reunirão em Madri – participantes e representantes da Conferência Episcopal dos Estados Unidos – poderão atualizar constantemente as informações nos blogs, explica o comunicado.

Google maps oferecerá informações relativas aos países dos quais procedem os peregrinos e o que farão, uma vez reunidos em Madri.

Segundo os dados referidos no comunicado, quase 900 pessoas já criaram seu próprio avatar, preparando-se para a peregrinação virtual.

A JMJ será realizada em Madri de 16 a 21 de agosto.

terça-feira, 19 de julho de 2011

João Paulo II por Maurício de Souza


Os sacerdotes que abusaram de mim!

Quando eu era muito jovem, sem consciência, sem liberdade, sem ser capaz de me defender, um deles – pelo Batismo – fez-me um filho de Deus, herdeiro da vida eterna templo do Espírito Santo e um membro da Igreja, eu nunca poderei perdoar-lhe isso, tamanho o bem que ele me fez!

Outro insistiu em meus anos de adolescente, e usou contra mim de toda violência para incutir a minha alma o respeito pelo nome de Deus, a absoluta necessidade da oração diária, a obediência e reverência aos meus pais, o amor pelo meu país e me ensinou a utopia que é não mentir, roubar, não falar mal dos outros, perdoar e todas estas coisas que hoje nos fazem tão loucos e ridículos...

Outro me falou referindo-se ao Espírito Santo, que Ele deveria vir para completar a obra iniciada no Batismo, que eu iria precisar de Seus dons e dos seus frutos! Que eu teria de contar com seu auxílio, porque eu precisaria defender minha fé, como um soldado. Que audácia de falar em termos tão belicosos! Disse-me que era hora de preservar a minha alma das coisas do mundo, que eu deveria ser nobre, leal e honesto...

Outro abuso que um fez foi me dando livros para ler! Já não eram suficientes para ele os seus conselhos, dizendo que deveria fixar os olhos na eternidade e viver como peregrino aqui na terra! E quem agora vai tirar da minha cabeça os quatro Evangelhos? “As Glórias de Maria?”, “A Imitação de Cristo?”, “Confissões”?; etc! Quem será capaz agora de me livrar de todos estes tesouros que me marcaram para sempre?.

Outro abuso deles, na minha ignorância foi me mostrando coisas santas que eu não conhecia! Outro destes padres não falava, mas sua vida virtuosa me tornava cada vez mais inclinado a imitá-lo. Havia alguns que se aproveitaram de mim em momentos inesperados e corrigiram-me, me incentivaram e rezaram por mim.

Outros, quando eu estava em um círculo vicioso do qual não conseguia sair, insistiam com a minha natureza caída e levando-me para receber Jesus Cristo em seu Corpo e Sangue, para assim poder resistir aos ataques do inimigo, para fortalecer-me na minha fraqueza e santificar-me em todos os dias mais e mais.

Embora para qualquer pessoa que leia esta queixa, pareça que já basta e que já nada mais pode ser feito por mim, eu diria ainda que os abusos continuaram a acontecer na medida em que eu me tornava mais idoso. Cada vez que eu conhecia um padre, ele se aproveitava de mim com métodos renovados, me apresentando relíquias, imagens, água benta, terços, bênçãos e orações de todos os tipos. Com isso tudo eles me armaram com tão grandes benefícios, que isso fez atingir o limite da minha resistência.

Eu quero deixar bem claro a todos, essa injustiça cheia de perversidade, pois preciso reagir nos termos desta denúncia. Porque eu sei que alguns deles estarão esperando por mim adiante, para continuarem com esta maldade, sentados quem sabe em um confessionário, ou aparecendo ao lado da minha cama quando estiver morrendo. E vão querer continuar abusando de mim com suas orações, para que a minha alma e conheça enfim os fundamentos de misericórdia.

Associo a minha voz a de todos aqueles que tenham sido vítimas de tais abusos e se sentiram ultrajados por essas pessoas. Pois sei que a outros eles uniram no matrimônio, de outros eles descobriram a vocação, a outros eles ajudaram até materialmente, ou ainda abrindo seus corações para os tremendo segredos da miséria humana.

Vamos tomar cuidado, e lidar seriamente com todos estes padres! Nunca lhes demos os nossos dados e nunca olhemos em seus olhos! Não os consultemos absolutamente em nada, e jamais sigamos a nenhum dos seus passos! Porque pode acontecer então que corramos o risco de um dia cair em suas armadilhas e um deles vier a salvar nossa alma para sempre.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Intolerância na Espanha

Os cristãos muitas vezes são acusados de intolerantes, homofóbicos, preconceituosos, etc, etc. Infelizmente levamos essa "fama" devido às atitudes de uma minoria que realmente merece esses adjetivos e que não compreende que a mensagem de Cristo está longe do julgamento e da discriminação. Essas atitudes só geram  mais atos ignorantes, daqueles que se acham "progressistas", "avançados"... 

Na Espanha, as associações e movimentos revolucionários do ateísmo e anticristianismo por um mundo melhor, nos dão um exemplo disso:

Igreja em Barcelona, após incêndio provocado por um grupo ateu.



“A única igreja que ilumina é a que arde. A luta continua” Mensagens escritas na parede exterior de uma igreja.


“Ardereis como em 36″ Ameaça escrita na parede uma igreja, recordando os feitos dos ateus na Guerra Civil.

Panfleto ” A única Igreja que ilumina é a que arde” , difundido pelas associações ateístas espanholas.O lema está a ser espalhado nas ruas:





“A única igreja que ilumina é a que arde em chamas”




“Esta é a nossa oferta”, reprodução deste cartaz:


Movimento gay espanhol usa o logotipo da igreja a arder nas suas convocatórias de provocação a católicos.

Caixas de fósforos, o merchandising do ateísmo por um mundo mais pacífico

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«Oferecemos a nossa oferta particular à Igreja e seus valores:
3 litros de gasolina que arderam iluminando a escuridão da noite.» ( * )
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….” assaltaremos as igrejas para vender as suas jóias e incendiar as cruzes. A única igreja que ilumina é a que arde“

Imagem do dia

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Jornada Arquidiocesana da Juventude





O setor Juventude da Arquidiocese de Porto Alegre está organizando a Jornada Arquidiocesana da Juventude (JAJ). A ideia tem por base as Jornadas Mundiais da Juventude e o objetivo de proporcionar aos jovens do estado uma experiência de unidade e comunhão que se pretende viver em Madrid, além de partilhar essas experiências fortes com Jesus. A data da realização da jornada já foi definida: dia 3 de julho próximo, no Colégio La Salle Dores. O tema da JAJ será o mesmo da Jornada Mundial da Juventude “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”. (Col 2,7). A expectativa da organização é reunir jovens que participam em grupos e movimentos católicos nos vicariatos de Porto Alegre, Canoas, Guaíba e Gravataí.

“Queremos viver em um dia, aqui em Porto Alegre, esse espírito de unidade que motiva milhões de jovens do mundo inteiro a ir à Espanha e retirar dessa experiência subsídios para apresentarmos lá. O estado estará representado por 12 jovens que compõe a delegação oficial da CNBB no RS, mas queremos com a Jornada Arquidiocesana levar isso pra muitos outros jovens”, ressaltou o padre Márcio Lacoski, referencial do setor juventude da Arquidiocese.

Abrindo a programação do evento uma procissão com a cruz sairá da Catedral fazendo alusão à JMJ, na qual o papa entrega a cruz aos jovens do país que sedia a jornada. No decorrer do dia, vão ocorrer várias atividades simultâneas como palestras e oficinas e ainda está sendo organizada uma missa e show com bandas católicas. Os jovens poderão ainda visitar os estands de vários movimentos e grupos católicos que trabalham com a juventude na Grande Porto Alegre e conversar com o arcebispo da capital.

Estamos trabalhando para que a JAJ seja uma experiência única da vida dos jovens que participarem e que além de uma maior integração, possa levá-los também a conhecer os vários movimentos dentro da própria igreja. O preço das inscrições será de R$5,00 e poderá ser pago nas Livrarias Missão Nova, Paulinas, Vozes e Padre Réus e ainda nas secretarias das paróquias. Esperamos que as informações possam chegar ao maior número de jovens, através da criação do blog www.jovenstriconectados.com.br e de uma ampla estratégia de divulgação nas paróquias e na mídia! Qualquer dúvida mande um email para jornadamj@gmail.com

Fonte: http://www.arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=560

Campanha da Fraternidade 2013

Está decidido: Campanha da Fraternidade de 2013 será sobre a juventude

Fraternidade e Juventude. Este será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita hoje, 15, pelo Conselho Episcopal Pastoral, que está reunido desde ontem na sede da CNBB. O tema foi proposto pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O lema será escolhido na próxima reunião do Consep.
O Setor da Mobilidade Humana da CNBB apresentou e defendeu o tema do tráfico de pessoa humana e o trabalho escravo. Outros temas foram apresentados, mas não receberam votos.
Esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. A primeira foi realizada em 1992 com o lema “Juventude, caminho aberto”.
A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.

Da CNBB

Fonte: http://www.jovensconectados.org.br/noticias/noticiasdestaques/494-esta-decidido-campanha-da-fraternidade-de-2013-sera-sobre-a-juventude