A maior parte dos games de sucesso atual buscam inspiração no oculto e no sinistro, desde a violência demoníaca de Doom até a assustadora série Resident Evil, mas uma série de criadores de games cristãos estão agora contra-atacando.
Ralph Bagley, de 41 anos, disse à BBC que é um praticante de games desde os tempos de Pong e Pacman.
"Mas quando os jogos começaram a se tornar mais violentos, comecei a viver conflitos entre voltar da igreja e jogar games como Quake e Doom. Comecei a buscar outras coisas, mas havia uma lacuna no mercado", contou Bagley.
No início de 2005, Bagley, que é pai de dois filhos, decidiu criar a Fundação de Criadores de Games Cristãos, visando popularizar jogos inspirados em ideais cristãos.
Segundo Bagley, "simplesmente proibir nossas crianças de jogar videogames não é solução". "Precisamos oferecer-lhes alternativas que se equiparem às emoções oferecidas pelos jogos seculares - sem conteúdo violento ou sexualmente explícito".
Cena do jogo 'Noah's Ark', no qual participante revive missão de Noé
A missão de Bagley começou em 1996, quando investidores rejeitaram o primeiro game cristão desenvolvido por ele, Catechumen, criado em 1996.
Apenas após o massacre na escola de Columbine, em 1999, quando os perpetradores da chacina disseram ter se inspirado em jogos violentos foi que o dinheiro começou a entrar.
Até hoje, sua companhia, N'Lightning Image, já vendeu 80 mil cópias de Catechumen nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Holanda, Alemanha, Suécia e Dinamarca.
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