quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O amigo
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Voltando ao amor primeiro
Em Apocalipse 2, 10 o Senhor diz: "Conheço as tuas obras e o teu trabalho... sofreste, e tens paciência; trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Porém tenho contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta [...]".
Levei um susto ao perceber que Deus falava diretamente comigo naquele trecho da Sagrada Escritura e tenho rezado pedindo a graça de um reavivamento interior. Então, com este propósito, comecei a ler e a refletir a respeito da perseverança. Foi quando encontrei a seguinte história: "Conta-se que um religioso, nos primeiros cinco anos de seu ministério, manteve um quadro em sua escrivaninha que dizia: 'Ganhe o mundo para Cristo'. Nos cinco anos seguintes, trocou o quadro para: 'Ganhe um ou dois para Cristo'. Depois dos primeiros dez anos de seu ministério, o quadro de sua escrivaninha dizia: 'Tente não perder muitos'. Até que um dia enquanto organizava seu armário encontrou o primeiro quadro e ficou surpreso ao perceber o quanto havia se afastado da meta, fez uma revisão de vida e voltou a colocar o primeiro quadro de volta em sua escrivaninha."
É só uma história, mas nos leva a pensar em nossos propósitos de vida cristã e nos propõe recomeçar. Fico pensando, enquanto escrevo, nas vezes em que me comprometi diante de Deus, e a partir de coisas simples, levada por inúmeras situações, acabei por me esquecer.
Pense agora nas vezes em que você afirmou, por exemplo: "Eu nunca mais faço isso!" Ou ainda: "Daqui para frente vou agir diferente"... Conseguiu cumprir o propósito? A resposta nem sempre é positiva, ou seja: falta-nos perseverança. E esse é um dos graves problemas que afetam nossa geração. Somos constantemente estimulados a buscar o prático, o imediato e o fácil. Tudo que nos custa sacrifício, tendemos a rejeitar. Desde esperar um pouco mais na fila do banco até cultivar uma planta ou lavar uma roupa à mão, escrever uma carta, etc.
Não é tarefa fácil, a renúncia sempre causa dor, mas só se alcança a vitória lutando por ela.
Talvez as inúmeras atividades que fomos assumindo tenham nos afastado da meta e de nossos primeiros propósitos, mas Deus nos oferece a chance de recomeçar. E este é o momento! Lembrando que o Senhor está muito mais interessado em nosso coração do que nas obras que realizamos em nome d'Ele. Façamos uma revisão de vida e deixemo-nos conduzir por Seu amor.
Proponho vivermos a experiência daquele religioso da história. Vamos organizar nosso "armário interior" e procurar o quadro onde nosso primeiro propósito está escrito. Quando o encontrarmos, tenhamos a coragem de colocá-lo de volta na nossa "escrivaninha" e retomemos, com coragem, nosso propósito inicial. Se dermos os primeiros passos com decisão o Senhor nos ajudará a perseverarmos.
Dijanira Silva
Missionária Canção Nova - Fátima, Portugal
sábado, 25 de dezembro de 2010
Não esqueça o mais importante...
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
São Nicolau x Papai Noel
Como muitos já sabem, o personagem comercial "Papai Noel" foi inspirado na figura de um santo da Igreja Católica, chamado São Nicolau (comemora-se em 06/12). São Nicolau é muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas. Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira na Lícia – hoje Turquia – onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam.
"Queria ter sido um pastor" - Especial de Natal do Chaves
Documentário: "A Igreja Católica: Construtora da Civilização" - Igreja e Ciência parte 3
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Documentário: "A Igreja Católica: Construtora da Civilização" - Igreja e Ciência parte 2
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Que diferença faz?
- Se eu não estivesse aqui – na Igreja, ou em Deus – não sei o que seria de mim. Poderia estar envolvido com drogas, ou pessoas com ideais errados, etc.
Mas a pergunta busca uma reflexão mais aprofundada. Tudo bem, cada um sabe de si. Todos podem imaginar o que estariam fazendo, onde estariam, com quem, enfim. Contudo, nesse período de Advento, te convido à essas questões: Que diferença faz?Qual a real diferença que Cristo FAZ diariamente, hora a hora, em mim? Com que intensidade busco a santidade?
Não me entenda mal, a intenção não é julgar. Mas sempre ouvimos pessoas (por vezes, nós mesmos) dizendo que estão na Igreja há muitos anos. Que bom, glória a Deus. Então analisa teu crescimento nesses anos.
Não podemos estar na Igreja simplesmente envelhecendo. Precisamos crescer constantemente. Sair da planície. Lucrar com os talentos que recebemos, pois, aí sim, estaremos sendo servos bons.
Chega de colocar a mão no arado e olhar para trás. Chega de brincar de ser cristão. Chega de viver Deus só nos retiros. Que Cristo seja presença constante em nossas palavras, olhares, pensamentos e atitudes. Eis o advento para começarmos a buscar mais a confissão e uma verdadeira conversão.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Cura da afetividade e sexualidade - Eliana Ribeiro
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Dica de música: "O Bom é Louvar" - Jake
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
30 anos de CLJ em Novo Hamburgo
A oração sustenta o Cristão
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Documentário: "A Igreja Católica: Construtora da Civilização" Introdução - parte 3
OBS: o marcador "Documentários" terá todos os episódios do youtube, um após o outro, do mais recente ao mais antigo.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Hawking não fala como cientista ao negar obra criadora de Deus
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Documentário: "A Igreja Católica: Construtora da Civilização" Introdução - parte 2
A coroa do Advento e seu significado
Atualmente há uma grande preocupação em reavivar este costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos este tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo tanto do amor de Deus por nós como também de nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.
No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração, e simbolizam as quatro manifestações de Cristo:
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.
Simbolismos estes que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão, e que por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que se converteram rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida, em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.
O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal e nós podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: O Menino Jesus é o nosso grande presente
Pe. Luizinho - Comunidade Canção Nova
Documentário: "A Igreja Católica: Construtora da Civilização" - Introdução: parte 1
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Como você corrige as pessoas?
Como você corrige seu filho, seu esposo, sua esposa, seu empregado, seu colega, seu subordinado de modo geral? É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta. Toda autoridade vem de Deus e em Seu nome deve ser exercida; por isso, com muito jeito e cautela.
Não é fácil corrigir uma pessoa que erra; apontar o dedo para alguém e dizer-lhe: "Você errou!", dói no ego da pessoa; e se a correção não for feita de modo correto pode gerar efeito contrário. Se esta for feita inadequadamente pode piorar o estado da pessoa e gerar nela humilhação e revolta. Nunca se pode, por exemplo, corrigir alguém na frente de outras pessoas, isso o deixa humilhado, ofendido e, muitas vezes, com ódio de quem o corrigiu. E, lamentavelmente, isso é muito comum, especialmente por parte de pessoas que têm um temperamento intempestivo (conhecidas como "pavio curto") e que agem de maneira impulsiva. Essas pessoas precisam tomar muito cuidado, porque, às vezes, querendo queimar etapas, acabam queimando pessoas. Ofendem a muitos.
Quem erra precisa ser corrigido, para seu bem, mas com elegância e amor. Há pais que subestimam os filhos e os tratam com desdém, desprezo. Alguns, ao corrigi-los, o fazem com grosseria, utilizando palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos, até do (a) namorado (a). Isso os humilha e os faz odiar o pai e a mãe. Como é que esse (a) filho (a), depois, vai ouvir os conselhos desses pais? O mesmo se dá com quem corrige um empregado ou subordinado na frente dos outros. É um desastre humano!
Gostaria de apontar aqui três exigências para corrigir bem uma pessoa:
Gostaria de lembrar que a Igreja, como boa Mãe, garante-nos o sigilo da Confissão, de maneira extrema. Se o sacerdote revelar nosso pecado a alguém, ele pode ser punido com a pena máxima que a instituição criada por Cristo pode aplicar: a excomunhão. Isso para proteger a nossa intimidade e não permitir que a revelação de nossos erros nos humilhe. E nós? Como fazemos com os outros? Só o fato de você dar a privacidade à pessoa a ser corrigida, ao chamá-la a sós, ela já estará mais bem preparada para a correção a receber, sem odiá-lo.
Eu era professor em uma faculdade, e um dos alunos veio me dizer que perdeu uma das provas e que não podia trazer atestado médico para justificar sua falta. Ter que fazer uma prova de segunda chamada, apenas para um aluno, me irritava. Então, eu lhe disse que não lhe daria outra prova. Quando ele insistiu, fui grosseiro com ele, até que ele pôde se explicar: "Professor, é que eu uso um olho de vidro e, no dia da sua prova, o meu olho de vidro caiu na pia e se quebrou; por isso eu não pude fazê-la". Fiquei com "cara de tacho" e lhe pedi mil desculpas.
Nunca me esqueci de uma correção que o meu pai nos deu quando meus oito irmãos e eu éramos ainda pequenos. De vez em quando nós nos escondíamos para fumar longe dele. Nossa casa tinha um quintal grande e um pequeno quarto no fundo; lá nós nos reuníamos para fumar.
Um dia, nosso pai nos pegou fumando; foi um desespero… Eu achei que ele fosse dar uma surra em cada um de nós; mas não, me lembro exatamente até hoje, depois de quase cinquenta anos, da bela lição que ele nos deu. Lembro-me bem: nos reuniu no meio do quintal, em círculo, depois pediu que lhe déssemos um cigarro; ele o pegou, acendeu-o, deu uma tragada e soprou a fumaça na unha do dedo polegar, fazendo pressão, com a boca quase fechada.
Em seguida, mostrou a cada um de nós a sua unha amarelada pela nicotina do cigarro. E começou perguntando: "Vocês sabem o que é isso amarelo? É veneno; é nicotina; isso vai para o pulmão de vocês e faz muito mal para a saúde. É isso que vocês querem?" Em seguida ele não disse mais nada; apenas disse que ele fumava quando era jovem, mas que deixou de fazê-lo para que nós não aprendêssemos algo errado com ele. Assim terminou a lição; não bateu em ninguém nem xingou ninguém; fomos embora. Hoje nenhum de meus irmãos fuma; e eu nunca me esqueci dessa lição. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, dizia que "o que não se pode fazer por amor, não deve ser feito de outro jeito, porque não dá resultado". E se você magoou alguém corrigindo-o grosseiramente, peça-lhe perdão logo; é um dever de consciência.
Prof. Felipe Aquino
(Comunidade Canção Nova, Fundação João Paulo II)
A dificuldade da reaproximação
Ninguém gostaria de viver tendo apenas uma pessoa como amiga, pois, sabemos que quanto maior o nosso círculo de amizades, tanto maiores serão as oportunidades de aprendizado a partir da vivência com cada um deles. Às vezes, preferiríamos viver numa ilha, isolados de tudo e de todos, especialmente, quando experimentamos as asperezas dos desentendimentos, comuns e pertinentes, em nossas amizades.
Quem se abre aos relacionamentos deverá estar sempre disposto a resgatar a saúde do convívio, mesmo quando inúmeras situações indiquem, como válvula de escape, a facilidade da fuga.
Em todos os nossos compromissos não viveremos apenas as alegrias das festas e o calor dos abraços saudosos daqueles que nos amam e consideram a nossa presença importante, mas também, as dificuldades. Ainda que houvesse muitos momentos de júbilo em nossas convivências e confraternizações, seguramente, haverá, também, momentos em que preferiríamos romper com a amizade e fugir do mapa.
É verdade que somente nos desentendemos com aqueles que realmente convivemos e, de maneira especial, quando as coisas não vêm ao encontro das nossas cômodas intenções. Em certas ocasiões, surge ainda o desejo de pegar um dos nossos amigos pelo pescoço, chacoalhá-lo e jogá-lo contra a parede. Certamente, tal vontade teria de ser controlada, já que esses sentimentos tendem a desaparecer com a mesma velocidade com que emergiram no calor dos ânimos exaltados.
Tal como as ondas do mar roubam as areias sob os nossos pés, as desavenças, impaciências, irritações, invejas solapam os alicerces das nossas amizades. Penso não existir coisa mais descabida numa relação pessoal que o ato de "dar um gelo" ou, como alguns preferem dizer, "matar fulano no coração", isto é, esquecê-lo.
Pelos motivos acima apontados, muitas vezes, ferimos os sentimentos daqueles com quem convivemos; talvez, na mesma intensidade de uma agressão física.
Ignorar, mudar de calçada ou desconsiderar a presença de alguém, que antes fazia parte de nosso círculo de amizade, faz com que retrocedamos ao tamanho das picuinhas dos seres mais ínfimos que podemos imaginar. Seríamos injustos se comparássemos tais atitudes ao comportamento infantil; pois na pureza peculiar de crianças sabemos que logo após seus acessos de raiva, instantaneamente voltam à amizade sem nenhum ressentimento ou mágoa.
Para nós adultos, reviver a aproximação com alguém que tenha nos ferido, não é uma atitude fácil. Ninguém é superior o bastante para estar livre dos erros e deslizes contra a harmonia de suas amizades. Podemos ser vítimas, também, de nossos próprios acessos, que refletidos em atos potencializados pela ira, descontentamento ou ciúme, tenham decepcionado um amigo com nossas grosserias ou indiferenças.
O restabelecimento desses abalos em nossas relações, ainda que não seja fácil, poderá ser possível quando tomarmos a iniciativa da reaproximação, por exemplo, a partir das atividades ou coisas que eram vividas em comum.
"Aquele que não errou que atire a primeira pedra..." Assim, nos colocando na mesma condição – sujeito aos mesmos erros – justificaremos a atitude do destrato sofrido, não como sendo um comportamento próprio do nosso amigo, mas como resultado de uma faceta ainda desconhecida dentro do nosso convívio que precisará ser trabalhada.
Deus abençoe o seu esforço,
Dado Moura
(Comunidade Canção Nova, Fundação João Paulo II)
domingo, 5 de dezembro de 2010
Testemunho de Neil Velez
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?tit=Testemunho+de+Neil+Velez&cod=1671&sob=3971
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O purgatório existe?
Em II Macabeus 12,43-46 lemos: “Judas, tendo feito uma coleta, mandou duas mil dracmas e prata a Jerusalém, para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição… Santo e salutar pensamento de orar pelos mortos. Eis porque ele ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres de seus pecados”. Ora, ser livre de seus pecados, depois da morte, pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do purgatório.
Alguns biblistas percebem a confirmação do purgatório nas palavras de Jesus em Mateus 5,25-26: “Põe-te depressa de acordo com o teu adversário, enquanto estás ainda em caminho (da vida) com ele; a fim de que teu adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo”. É claro que Jesus fala do justo juizo divino, depois da morte. Ora, sair dessa prisão depois da morte, depois de ter pago o último centavo (seja pelo sofrimento, seja pelas orações e expiações dos vivos) pode acontecer só no purgatório.
Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Coríntios 3,12-15: “[…] Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha ), for queimada, esse há de sofrer o prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo.” Também aqui a Tradição Apostólica entendia fogo do purgatório.