terça-feira, 29 de março de 2011

A Igreja deve necessariamente adaptar-se a TODAS as mudanças culturais do mundo?

Será que a Igreja deve necessariamente adaptar-se a todas as mudanças culturais do tempo em que se encontra? É esta a maneira correta de dialogar com o mundo?


Entrevista com o sacerdote francês Laurent Touze, da Pontifícia Universidade da Santa Cruz publicada no jornal “Süddeutsche Zeitung”, com o título “Igreja 2011: uma pertença necessária”.

O Pe. Touze publicou, no Ano Sacerdotal, o livro “L’avenir du célibat sacerdotal” (”O futuro do celibato sacerdotal”), Parole et Silence/ Lethielleux.

A abolição do celibato é realmente a solução para a vida dupla ou para a dupla moral que alguns sacerdotes vivem?

Pe. Laurent Touze: A verdadeira solução para a vida dupla, para o farisaísmo do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, é simplesmente a conversão. Muitos homens e mulheres de hoje intuem que a fé pode ser a resposta para o que eles procuram, muitas vezes sem perceber; mas se dão conta de que dizer “sim” a Deus lhes implicaria em mudar a vida moral, abandonar seus apegos próprios e isso seria muito custoso.

Hoje vemos padres hipócritas, não coerentes - e a observação se aplica a todos os cristãos, não só aos sacerdotes; encontramos uma desculpa para não nos convertermos. Nós, crentes, temos grande parte da culpa, se esses homens e mulheres não acham a alegria e a paz do encontro com seu Pai. Nossa coerência ambiciosa e humilde, com a fé, permitirá que Deus converta seus corações.

Geralmente as pessoas associam o celibato com a Idade Média. O senhor acha que o celibato é realmente uma medida conservadora, ou faz parte da Igreja e da vocação ao sacerdócio?

Pe. Laurent Touze: Trabalhos científicos como os do Pe Christian Cochini ou de Stefan Heid recordam que os sacerdotes dos primeiros séculos viviam, todos, a continência sexual: ou porque eram celibatários, porque eram casados ​​ou porque renunciaram ao matrimônio depois da ordenação.

O celibato para todos os sacerdotes latinos é como uma evolução desta antiga tradição. Renunciando ao matrimônio, que é um dom maravilhoso de Deus, o sacerdote não despreza a carne. Na verdade, ele oferece o próprio corpo, como o Senhor Jesus se doou à Igreja. Com seu celibato, o sacerdote se torna adequado à Eucaristia que celebra. Porque diz em público, em nome do Senhor, “este é o meu corpo, este é o meu sangue, que será derramado”, também é chamado a oferecer publicamente sua vida a servir seus irmãos.

Um grupo de teólogos busca o sacerdócio feminino. É uma questão de igualdade?

Pe. Laurent Touze: Não, é uma questão de fé. A igualdade dos batizados é um princípio básico da Igreja. O que está em jogo aqui é que a Igreja não é uma criação nossa; ela vem de Deus, quem nos dá as características que não podemos mudar como se muda uma Constituição. Que o sacerdócio seja reservado aos homens faz parte dessas características. A Igreja sabe disso há muito tempo, e assim será para sempre.

Também se pediu a eleição popular dos bispos. É “antidemocrático” deixar essa decisão somente para o Papa?

Pe. Laurent Touze: O Papa não decide sozinho! Ele acompanha um longo processo de consulta, no país do bispo que quer nomear e, depois, em Roma. Nos últimos séculos, a Igreja tem conseguido, em muitos países, garantir a sua liberdade na decisão dos bispos, sem ter de se submeter aos chefes de Estado, a critérios políticos, ao invés de pastorais.

Eu não acho que seja um progresso o fato de transformar a escolha de bispos em uma eleição política ou sujeita a sondagens e manipulações. O que me parece fundamental é que o processo de nomeação permita que o povo de Deus tenha pastores fiéis e corajosos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Tipos de Jejum

Na Quaresma somos convidados a refletir sobre o sacrifício de Cristo pela humanidade e a nos prepararmos para a grande festa da Ressurreição - a Páscoa. Dentre as formas de preparação que a Santa Igreja recomenda está o Jejum.

Veja, de forma rápida, alguns exemplos dessa prática. Avalia qual delas se adéqua melhor a seu cotidiano e saúde, e aceite esse desafio! Jesus, em sua morte na cruz, amou-nos à radicalidade.

Unidos no amor de Cristo, permaneçamos vigilantes!


sexta-feira, 25 de março de 2011

Vídeo para refletir o tema da Campanha da Fraternidade 2011

Embora com uma perspectiva de consumo americana, o vídeo mostra muito bem a realidade predatória que estamos impondo ao nosso planeta e suas consequências. "A criação geme em dores e parto"! Cabe a nós transformarmos essa realidade...

quinta-feira, 24 de março de 2011

História em quadrinhos vai narrar vida de Bento XVI

Uma história em quadrinhos vai ilustrar a vida do Papa Bento XVI. A iniciativa é da organização da Jornada Mundial da Juventude 2011 que pretende distribuir a publicação aos jovens participantes do evento, em Madri, no mês de agosto.
A partir de desenhos tradicionais dos quadrinhos japoneses (mangá), a narrativa detalha a vida e a obra de Joseph Ratzinger desde 2005, quando ele foi eleito como Papa após a morte de João Paulo II. O enfoque maior será dado para a relação do Santo Padre com a juventude.
A história em quadrinhos, elaborado por um grupo de católicos norte-americanos, tem um formato desenvolvido em San Diego, na Califórnia (EUA) e ilustrações de um artista de Cingapura.



Fonte: http://www.jovensconectados.org.br/artist/87-geral/268-historia-em-quadrinhos-vai-narrar-vida-de-bento-xvi-

quarta-feira, 23 de março de 2011

Porque não existem mulheres padres nem padres casados?

O sacerdócio é uma espécie de paternidade espiritual, tal como indica S. Paulo na sua carta aos Coríntios, dirigindo-se a eles como seus filhos: “Eu é que fui o vosso pai na fé em Jesus Cristo, anunciando-vos a Boa Nova” (1 Cor 4,15). Portanto, o sacerdócio é, por sua natureza, masculino, tal como a maternidade é pela sua natureza feminina. Além disto, todos os que foram ordenados sacerdotes agem na pessoa de Jesus Cristo, que encarnou como um homem, e que apenas escolheu homens como seus apóstolos, apesar de entre os seus discípulos mais próximos se encontrarem tanto homens como mulheres. Enquanto alguns grupos eclesiais têm mulheres ministras, tais associações não reconhecem a Ordem como sendo um sacramento ou a Missa como um sacrifício. Apenas os homens podem ser ordenados sacerdotes. No entanto, o Catolicismo tem-se provado incomum por ter tantas mulheres proeminentes seja na sua história como nos seus grandes doutores. A Igreja tem canonizado muitas mulheres santas e Santa Teresa de Ávila, Sta. Catarina de Siena e Sta. Teresa de Liseux são reconhecidas como doutoras da Igreja. Além disto, o Catolicismo tem dado honras singulares a uma mulher: Maria, a Mãe de Deus. Uma das consequências disto é que o Catolicismo evidencia tanto o feminino como o masculino na sua cultura e história. Apenas com algumas excepções, a Igreja não ordena sacerdotes homens casados. Uma simples razão é que, tanto o casamento como as Ordens Religiosas, implicam um chamamento a um serviço de amor a tempo inteiro (1 Cor 7,32-33). Para que dê frutos, o compromisso a cada vocação deve ser completo e é difícil para um homem abarcar vários.

Novo livro Papa Bento XVI

Bento XVI escreveu o segundo volume sobre Jesus Cristo: "Jesus de Nazaré. Desde a entrada em Jerusalém até à Ressurreição”. Esta segunda parte centra-se na paixão e ressurreição de Jesus. Embora este seja um livro de rigorosa investigação teológica também levanta questões interessantes para todos os cristãos: Jesus é Deus? Quão importante é a ressurreição de Jesus? Porque Deus não foi revelado ao mundo de poderosos, e apenas a um pequeno grupo de discípulos? Qual o sentido da confissão?...
O jornalista Marc Argemí resumiu o novo livro do Papa, num formato de perguntas e respostas. Aqui te deixamos 10 delas. (Fonte: Marc Argemí http://bxvi.wordpress.com/)


1.Jesus é Deus?
"Em Jesus, Deus tornou-se homem. Deus entra no nosso próprio ser. Nele, Deus é realmente o «Deus connosco» "(...). Conhecer a Cristo significa dar a conhecer a Deus".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 113

2. Como é possível Jesus ser recebido com louvor em Jerusalém, poucos dias antes de ser crucificado?
"A cena de homenagem messiânica a Jesus ocorreu à entrada da cidade, e (...) os seus protagonistas não foram os habitantes de Jerusalém, mas aqueles que acompanhavam Jesus, que entraram com ele na Cidade Santa (...) Já se tinha ouvido na cidade falar do profeta que vinha de Nazaré, mas não teria qualquer relevância para Jerusalém, pois não era conhecido. A multidão que prestou homenagem a Jesus, na periferia da cidade, não é a mesma que pediu, depois, a sua crucificação".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 18-19

3. Que pretendia Jesus quando lavou os pés dos seus discípulos?
"Jesus presta aos seus discípulos um serviço próprio dos escravos (...) Num acto simbólico, Jesus clarifica o conjunto do seu serviço salvífico. Despoja-se do seu esplendor divino, ajoelha-se, por assim dizer, diante de nós, para lavar e limpar os pés sujos e fazer-nos dignos de participar do banquete nupcial de Deus (...). O gesto do lava-pés expressa precisamente isto: o amor serviçal de Jesus livra-nos do nosso orgulho e torna-nos dignos de Deus, torna-nos 'puros' ".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 73

4. Pedro promete ser fiel a Jesus, mas Jesus anuncia a sua tripla negação; o que é que falhou na sua abordagem?
Ao ser contrário à cruz, [Pedro] não consegue entender a palavra Ressurreição e gostaria de atingir o êxito, sem a cruz. Ele confia nas suas próprias forças. Quem pode negar que a sua atitude reflecte a constante tentação dos cristãos, e até mesmo da Igreja, em alcançar o sucesso sem a cruz? É por isso que tem de anunciar a sua fraqueza, a sua tríplice negação. Ninguém é em si forte o suficiente para percorrer sozinho, até o fim, o caminho da salvação ".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Pág. 180

5. Porque é que o arrependimento de Judas termina da pior maneira possível?
"O seu remorso torna-se desespero. E só se vê a si mesmo e à sua escuridão, já não vê a luz de Jesus, a luz que pode iluminar e superar até mesmo a tibieza. Deste modo, faz-nos ver um modo errado de arrependimento: um arrependimento que já não é capaz de esperar, e que vê unicamente a própria obscuridade, é destrutivo e não um verdadeiro arrependimento. A certeza da esperança faz parte do verdadeiro arrependimento, uma certeza que nasce da Fé em que a Luz tem maior poder e se fez carne em Jesus”.
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 87-88

6. Qual a importância da Ressurreição de Jesus?
"A fé cristã permanece ou cai com a verdade do testemunho de que Cristo ressuscitou dentre os mortos. Se se ignorar isso, ainda se podem retirar, sem dúvida, da tradição cristã, certas ideias interessantes sobre Deus e o Homem, sobre o facto de se ser Homem e sobre o seu dever de o ser - uma espécie de concepção religiosa do Mundo -, mas a Fé cristã fica morta (...). Só com o facto da Ressurreição de Jesus acontece algo verdadeiramente novo que muda o mundo e a situação da humanidade. Então, Ele, Jesus, torna-se no critério no qual podemos confiar. Pois, agora, Deus manifestou-se realmente".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 281-282

7. Como encontra o homem a vida eterna, segundo Jesus?
"O homem encontra a vida quando se apoia naquele que é a própria vida. Então, muitas coisas no homem podem ser abandonadas. A morte pode tirá-lo da biosfera, mas a vida que a transcende, a verdadeira vida, essa perdura (...). O que dá essa vida que nenhuma morte pode tirar é a relação com Deus, em Jesus Cristo".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 104-105

8. Por que Deus não é revelado aos poderosos do mundo, e apenas a um pequeno grupo de discípulos?
"É próprio do mistério de Deus actuar de maneira discreta. Só gradualmente vai construindo a sua história na grande história da humanidade. Ele fez-se homem, mas de tal modo que pode ser ignorado pelos seus contemporâneos, pelas forças de renome da História. Sofre e morre e, como Ressuscitado, quer chegar à humanidade apenas através da fé de seus, a quem se manifesta. Nunca deixa de bater suavemente nas portas dos nossos corações e, se a abrirmos, torna-nos, lentamente, capazes de "ver". Mas não é esse o modo divino? Não utilizar o poder exterior, mas dar liberdade, oferecer e suscitar amor”.
José Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Pág. 321

9. Qual é o sentido da confissão, o sacramento da penitência?
"O que está em causa, no fundo, é que a culpa não deve continuar a apodrecer ocultamente a alma, envenenando-a, assim, de dentro. Necessitamos da confissão. Pela confissão trazemo-la à luz, expomo-la ao amor purificador de Cristo (cf. Jo 3, 20s). Na confissão, o Senhor volta sempre a lavar os nossos pés sujos e prepara-nos para a comunhão na mesa com Ele".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 93

10. Jesus diz: "Eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo" (Mt 28,20) Como o consegue? Onde está Ele?
"O Senhor está na Sua Palavra; está nos sacramentos, especialmente na Sagrada Eucaristia; entra na minha vida através de palavras ou acontecimentos. Mas há também outras formas que fazem história."
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. 337 páginas

Fonte: http://www.madrid11.com/pt/caminho/textos-do-santo-padre/599-jesus-nazaret

Página de João Paulo II no Facebook chega a dois milhões de acessos

VATICANO, 22 Mar. 11 / 02:38 pm (ACI) No dia 19, menos de uma semana depois da abertura da página Facebook sobre João Paulo II, quase 30 mil usuários já haviam clicado em "eu curto", o termo com o qual os fãs dão a sua aprovação ao site. Foram inseridos milhares de comentários, todos positivos, nas línguas mais diferentes, desde o italiano ao chinês.
Nos primeiros dois dias, as visualizações da página aumentaram no ritmo de mais de mil por hora. Praticamente todos os vídeos publicados foram vistos mais de 50 mil vezes, alguns até 113 mil. No total, houve mais de 2 milhões de visitas a notícias da página, informou hoje a Rádio Vaticano.
Estes são as primeiras estatísticas sobre a página dedicada a João Paulo II e sua beatificação, no Facebook. A página é resultado de uma colaboração entre a RV e o Centro Televisivo Vaticano (CTV), em sintonia com o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.
"Estamos muito satisfeitos com este andamento" - diz em comunicado o diretor geral da Rádio Vaticano, Padre Federico Lombardi.
"A partir desta semana, começarão a ser publicados vídeoclips do Papa em viagens e no Vaticano, com a sua voz em diversas línguas. São 40 vídeos com trilhas sonoras escolhidas pelas redações da RV e editados pelo CTV. Além destes, outros 25 expressarão momentos significativos e especiais das viagens e do Pontificado.
A página de Facebook sai como primeiro quando se faz uma busca na Internet."E já este - nota o diretor da RV e do CTV - é um elemento de satisfação".
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Texto de Felipe Aquino
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Afinal, sou feito de que?


No Brasil é obrigatório: toda peça de roupa tem que ter a etiqueta de composição, de como lavar, como secar, afinal, é feito do que? 60% disso, 38% daquilo e 2% de “outros materiais” (dá até medo desses 2%, rsrsrs, pula essa parte)…


Rolou a curiosidade? Passe a mão na camiseta que você está vestindo, deslize pela etiqueta no seu interior (se é que você não cortou fora como 67,38% da população) e… Deixe quieto! Isso é só metáfora, entendeu? Procure uma outra, procure a SUA etiqueta e me responda: VOCÊ é feito de que? Qual é a SUA composição?


Será que eu sou feito de bambu, de junco, uma cana ou caniço? Ou sou 100% algodão no formato de um pavio de vela de 7 dias? Em qualquer um dos dois casos estou “no lucro” porque Jesus disse que não veio quebrar a cana rachada, nem apagar o pavio que ainda fumega… Resumindo, posso ser de um material furreca (sinônimo de vagabundo) e estar completamente meia-boca (um vagabundo bem estragado) que mesmo assim Jesus ainda me quer e usa de Sua misericórdia para comigo! Ele continua me amando infinitamente.


No entanto, quer saber mesmo porque Jesus nos ama, mas não aposta pesado em nós? Porque a gente reza e pede para sermos instrumentos poderosos nas mãos de Deus e nada acontece? Por que Deus sabe que não dá! Que a gente não agüenta o serviço pesado.


Você usaria uma vara rachada pra pescar? Usaria um pavio fumegante para iluminar uma casa? Uma canoa furada pra atravessar um rio perigoso? Eu, nunca! Sabe aquela xícara quebrada que ainda não foi pro lixo porque foi presente de alguém importante pra você mas que, apesar de guardar, você nunca sonharia em servir alguma visita com aquilo. É mais ou menos isso aí que a gente se torna: precioso para Deus, inútil para os irmãos!


É tempo de reflexão, deixe seu comentário sobre o que você é feito e pode ir pensando duas coisas: 1. Está bem assim! Obrigado Senhor, sou um nadica e o Senhor quer me salvar, aleluuuuuuuuia! Desculpa ae por ter virado meia-boca, mas deve ter um lugarzinho reservado pra nossa equipe aí no céu! (Lugarzinho bem lotado aliás…) O importante é que eu derrapo mas não breco!


Ou, 2:- Senhor, perdão! O Senhor tem razão de não querer usar barbante pra puxar caminhão, de não usar canudinho de refri como snorkel. Quero ser material de primeira linha! Quero ser aço temperado e afiado na evangelização dos meus irmãos! Perdão por tantas e repetidas vezes Te receber na eucaristia e não deixar que o meu corpo se tornasse o Seu Corpo! Não deixar que este materialzinho de segunda que eu me tornei se revertesse pelo Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade naquele outro Cristo que o Senhor quer e necessita no mundo! Dai-me a graça de mudar o meu conteúdo, de permitir que o Senhor mesmo me transforme em Ti e que assim eu possa, ao apresentar minha carcaça no céu, ter adquirido uma etiqueta que conste apenas: 100% eucarístico – uso IRRESTRITO PARA TODAS AS FINALIDADES!


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Retirado de: www.revolucaojesus.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

“Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti”

Ninguém merece a própria salvação. Essa frase pode parecer protestante, mas não é. É catolicíssima. E achei por bem escrever algumas linhas sobre ela.

Quando nós falamos que a salvação não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus (Ef 2, 8), queremos dizer exatamente isso: o homem não merece a própria salvação, por mais que ele seja “bonzinho”. Não a merece, porque a Salvação, a Vida Eterna, é coisa infinitamente maior do que tudo que o homem pode ser capaz de fazer.

A diferença entre a versão católica e a versão protestante desse conceito é a seguinte: para os protestantes, o homem absolutamente não merece a Salvação, de forma alguma, nem recompensa alguma dos Céus: é Deus que, sozinho, realiza todo o trabalho de salvar o homem. É o conhecido Sola Fide, que nega o valor das obras; estas servem tão-somente para “mostrar”, “evidenciar” a Fé.

A versão católica diz que o homem não merece a Salvação, mas passa a merecê-la de uma forma bem específica: da forma que Deus determinou. Que forma é essa? Por meio da Graça Santificante: sozinho, o homem é incapaz de fazer qualquer ato que seja minimamente meritório; contudo, em Estado de Graça, as suas obras passam a merecer recompensas, porque são feitas unidas a Deus. O homem coopera com Deus na própria salvação. É a conhecida frase de Santo Agostinho: o teu Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti.

Esta foi a forma que Deus “encontrou” para tornar o homem co-responsável pela própria Salvação: embora os atos dele, por serem humanos, sejam ínfimos diante da Infinitude Divina e, justamente por isso, não sejam dignos de recompensa alguma, Deus vem “morar” na alma do homem e, a partir daí, as obras do homem são “também” obras divinas, por serem feitas em união com Deus e, assim, tornam-se dignas de recompensa.

Não sei se me fiz entender: as obras humanas, feitas sozinhas, não têm valor, porque o homem decaído não merece nada dos Céus. Já as obras humanas, feitas em união com Deus, têm valor, sim, por causa da Graça Divina que a elas dá esse valor.

Decidi escrever sobre o assunto porque percebo um problema sério na concepção de Deus que as pessoas, atualmente, têm: Deus deixa de ser Justiça, e passa a ser pura Misericórdia. As pessoas perdem a consciência do pecado, e perdem a consciência de que merecem o Inferno! Essa é uma noção que deveria estar sempre presente em todos os cristãos, não como desespero, que é pecado, mas como um humilde reconhecimento de um fato: eu mereço o Inferno.

Quais as consequências da noção de Deus como Pura Misericórdia, e do esquecimento do fato de que o homem merece o inferno? Vai-se para o outro lado e as pessoas defendem, às vezes inconscientemente, que o homem merece o Céu.

Chesterton, no seu livro “Ortodoxia”, nos diz uma coisa muito interessante. Ele afirma que o dom da vida é uma graça absolutamente imerecida e que, por ser imerecida, o homem não tem direito de reclamar de nenhuma das “condições” inerentes a ela. E aí faz uma comparação com os contos de fadas. Reproduzo abaixo essa passagem:

As fadas madrinhas parecem, pelo menos, tão severas quanto as outras madrinhas. Cinderela recebeu uma carruagem vinda do País das Maravilhas e um cocheiro vindo não se sabe de onde, mas recebeu, também, uma ordem [...] – devia estar de volta à meia-noite.
[...]
Se Cinderela diz: “Por que eu tenho que sair do baile à meia-noite?”, a madrinha poderia retrucar: “Por que podes ficar lá até a meia noite?”. (G.K. Chesterton, Ortodoxia, p.79-80. São Paulo, LTR, 2001)

Qual o pernsamento de Chesterton? Se uma coisa é extraordinária, ela pode, muito bem, ter condições também extraordinárias. Cinderela recebeu, de graça, da fada madrinha, uma ida ao baile; acaso poderia ela reclamar das “condições” nas quais o recebeu? Igualmente, o homem recebeu, de graça, de Deus, a possibilidade de ir para o Céu. Acaso pode o homem barganhar com Deus e exigir ir para o Céu de uma maneira diferente daquela que o Altíssimo determinou?

Isso tem uma aplicação concreta e visível na nossa vida de cristãos. Devemos sempre ter a consciência de que o nosso passaporte para as Moradas Celestes é uma coisa completamente imerecida, e que possui condições bem determinadas para que tenha validade. Não adianta reclamar “ah, eu tenho aqui o passaporte”. Oras, por que você tem o passaporte?

O homem não tem direito à Salvação. Não a merece. E as pessoas dos nossos tempos se esquecem disso. Dou só dois exemplos.

O primeiro: um amigo dizia, dia desses, que a esposa dele, mesmo sendo separada e “casada” com ele, ia à Missa e comungava, porque “Deus sabia o que se passava no coração dela”. Isso é uma aplicação concreta daquele pressuposto acima: “eu mereço o Céu”. Oras, quem é que merece comungar? Ninguém. A comunhão é-nos dada gratuitamente, sem que mereçamos. E existem condições para que se comungue. Uma pessoa, que não merece comungar, exigindo o seu direito de fazê-lo, mesmo descumprindo as condições exigidas, é semelhante à Cinderela que bate o pé com a Fada Madrinha e exige ficar no baile até as três da manhã. Cinderela não tem esse direito. Nem a esposa do meu amigo.

O segundo: a salvação dos protestantes. É praticamente um dogma do senso comum que os protestantes, porque “louvam a Deus” e “seguem a Cristo”, estão fazendo a sua parte para se salvarem. Não estão. Isso é, de novo, a aplicação do princípio errado de que “o homem merece a Salvação”. Parte-se do pressuposto que, por serem “bonzinhos”, por “lerem a Bíblia”, por “evitarem o pecado”, “merecem” a Salvação. Não merecem. A Salvação é-nos dada gratuitamente, sem que mereçamos, e tem condições bem específicas para ser recebida, entre elas, a submissão ao Romano Pontífice. Descumprir essas condições e, ainda, esperar receber benevolência do Alto, é ser Cinderela de beicinho, duvidando de que, se ficar no Baile até depois da hora permitida, suas vestes de gala serão transformadas nos trapos da Gata Borralheira.

Por isso que o Magistério da Igreja sempre ensinou que é um erro“esperar bem da salvação eterna daqueles todos que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo” (Syllabus, 17).

(Aqui, faço um rápido comentário, para dissipar possíveis equívocos sobre a Doutrina Católica: os protestantes e demais que vivem fora da Igreja não vão necessariamente para o Inferno. Porque a Igreja sempre ensinou que, fora de suas estruturas visíveis, há a salvação dos que estão em Ignorância Invencível, sobre a qual posso falar em outra ocasião. São, pois, dois erros opostos sobre os que vivem fora da Igreja: esperar que eles sejam salvos, ou negar-lhes qualquer possibilidade de salvação.)

São essas as considerações que julguei por bem fazer sobre esse tema. Que nós não nos esqueçamos, jamais, da moral da terra dos Contos de Fada; que nós, à semelhança de Cinderela, recebamos humildemente as graças que nos são concedidas junto com as exigências que nos são feitas, sem reclamarmos um pretenso direito que não temos. E que tenhamos sempre a consciência de sermos merecedores do Inferno; e, com os olhos voltados para o Alto, peçamos a Deus clemência e misericórdia, com a firme esperança de que Aquele que é Bom vai nos atender, não porque somos bonzinhos e fazemos tudo certinho, mas simplesmente porque Ele é Bom.

Eu mereço o Inferno (por Jorge ferraz)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Imagem do dia!




Os Controversos Números do Aborto no Brasil


Março 2011 
Segundo o DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde, 18 mulheres morreram no Brasil em 2009 por provocar aborto. O total dos três anos anteriores foi de 21. Obviamente, os números não traduzem plenamente a realidade, já que pode ocorrer falha nos registros. Mas, ainda que se multiplicasse por três esses números, não se chegaria nem à metade das quase 180 mortes anuais por aborto provocado anunciadas por ONGs abortistas que se apresentam agora como “defensoras da vida”. Aliás, estatísticas desses grupos, subsidiados por fundações pró-aborto estrangeiras, têm sido usadas até por representantes do Governo, que parecem não atentar para a discrepância em relação ao DATASUS. Tais estatísticas falam ainda em mais de 1 milhão e 400 mil abortos clandestinos por ano no Brasil (www.ipas.org.br/arquivos/ml2006.pdf).
Tomam como base “hipótese” do Alan Guttmacher Institute (Instituto Alan Guttmacher), um ex-departamento da bilionária abortista Planned Parenthood Federation of America (Federação Americana de Paternidade Planejada), que possui 820 clínicas de aborto nos Estados Unidos e há anos vem sendo alvo de denúncias e escândalos, como mostra, por exemplo, o documentário “BloodMoney” (dinheiro de sangue), lançado em 2010 naquele país.
Os dados do aborto sempre foram um problema. Em 7 de março de 1989, causou espanto a reportagem “Brasil tem mais abortos do que nascimentos”, publicada no “Jornal do Brasil”. Dizia: “O número de abortos no Brasil é maior do que o de nascimentos. Os números são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e apontam cerca de 3 milhões de interrupções da gravidez anuais no país contra apenas 2,779 milhões de registros de nascimento, em 1986. A estimativa da OMS, apresentada no ano passado na Suíça, põe o Brasil como primeiro do mundo em matéria de aborto.”
Intrigada, a pediatra e sanitarista Zilda Arns (1934-2010), fundadora da Pastoral da Criança, escreveu para a regional da OMS, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Na resposta que recebeu, uma surpresa: “A OMS e a Opas não auspiciaram, financiaram nem realizaram qualquer estudo ou investigação sobre abortos no Brasil. [...] Lamentavelmente, não é a primeira vez que, levianamente, se toma o nome da OMS e/ou da Opas para dar informações que não emanam dessas instituições” (www.portaldafamilia.org/artigos/artigo818.shtml).
Não bastasse tudo isso, preocupam as denúncias contra grupos pró-aborto vindas, sobretudo, de seus ex-integrantes, como o obstetra Bernard Nathanson, que ajudou a instituir a política abortista em solo americano. Arrependido, não esconde como falsificaram estatísticas para manipular a opinião pública. “É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que nos Estados Unidos se praticava anualmente um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos muito bem que não ultrapassavam os mil. Não nos servia. Para chamar a atenção, multiplicamos. Repetíamos também que as mortes de mães por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que não eram mais de duzentas.
Mas ‘duzentas’ era uma cifra pequena demais para a propaganda. [...] Esta tática do engano e da grande mentira, se repetida constantemente, acaba sendo aceita como verdade” – contou, em conferência da “Asociación para el Derecho a la Vida”, em Canberra (Austrália), ano de 1981. Enquanto isso... Em janeiro, um manifesto pró-aborto, com 6.215 assinaturas, foi entregue à presidente Dilma Roussef e a ministros. Em nome de ideologias e interesses de grupos, foi mais uma tentativa de fazer o Governo desconsiderar os 82% de brasileiros contrários à descriminalização do aborto, consoante pesquisa Vox Populi (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=35462&cod_canal=1).
Em fevereiro, foi lançado o livro “Aborto – guia para profissionais de comunicação”, com as conhecidas estatísticas dos pró-aborto para servir “de fonte de informação para o trabalho de jornalistas que tratem do tema do aborto”. A publicação é das Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, uma congregação de 67 ONGs feministas que no momento também realiza um abaixo-assinado na internet contra o “Estatuto do Nascituro”. E na Fiocruz, finaliza-se o estudo/pesquisa “Despenalisar o aborto no Brasil”, financiado pelo Ministério da Saúde.
Para consultar o número oficial de mortes por “Falha de tentativa de aborto”, basta acessarwww.datasus.gov.br e clicar em ‘Informações de Saúde’ > ‘Estatísticas Vitais’ > em ‘Mortalidade – 1996 a 2008, pela CID-10’ (Código Internacional de Doenças), selecionar ‘Óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos’ > no mapa à direita, escolher ‘Brasil por Região e Unidade da Federação’ > em ‘Linha’, ‘Categoria CID-10’ > em ‘Coluna’, ‘Tipo causa obstetrícia’ > em ‘Conteúdo’, ‘Óbitos maternos’ > e em ‘Períodos’, o ano desejado > por fim, clicar em “Mostra”.
Boletim Mensal Virtual editado pelo Conselho Espírita Internacional
Diretor: Danilo Carvalho Villela
Editores: Jorge Pedreira de Cerqueira e Eloy Carvalho Villela

Juventude Missionária: Missões Continentais de Páscoa 2011

DADOS DAS MISSÕES CONTINENTAIS DE PÁSCOA 2011

LOCAL: Guaíba - Bairro Alegria / Estado do Rio Grande do Sul.

Saída: 20/04/2011 (quarta-feira), às 19h e 30min, da Paróquia São Pedro, localizada na
Avenida Cristóvão Colombo, 1629 – bairro Floresta, Porto Alegre.

Chegada: 24/04/2011 (domingo), por volta das 14h, no mesmo local de saída.

Preços:
Quem vai pela PRIMEIRA VEZ: R$ 50,00 - incluindo o kit (1 camiseta, 1 manual, 1 crucifixo),
ônibus, hospedagem e alimentação;
Quem já foi em Missões: R$ 40,00 – incluindo ônibus, hospedagem, alimentação.

ATENÇÃO: O pagamento das Missões, assim como a retirada do Kit ou a aquisição de material
extra, se dará somente nas preparatórias. O missionário deve se informar sobre os preços se
quiser adquirir alguma camiseta ou material extra. No dia da saída das Missões não será aceito
pagamento e nem será distribuído material da Juventude Missionária.

Preparatória:
Para participar das missões, é essencial e obrigatório que os jovens participem da
preparatória, que se realizará conforme abaixo:
03/04/2011 (domingo) – das 09h e 30min às 17h, na sede do Regnum Christi (Rua
Coronel Bordini, 1675) – Próximo a faculdade IPA!
Entre as atividades, teremos um intervalo com almoço.

Inscrições:
Pelo site: http://missoes-rs.co.cc/inscricao.html
Pelo E-mail: missões_rs@yahoo.com.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Desafiando a malícia

Imagem de Destaque
Em meio a um mundo de realidades tão difíceis, corremos o risco de, pouco a pouco, nos deixarmos levar pelas ideias e concepções que nos envolvem. Há uma malícia estabelecida sobre todas as situações, principalmente nos relacionamentos. São poucos os que realmente acreditam na pureza e no desinteresse que podem gerar grandes amizades. Se pensarmos em amizade entre homens e mulheres a situação piora ainda mais.

Parece que há uma opinião comum na qual se acredita que não é possível haver um relacionamento entre pessoas do sexo oposto que não seja ou que não vá gerar um relacionamento amoroso ou um envolvimento sexual. Em um mar de malícias pré-estabelecidas em nossa mente, perdemos a oportunidade de crescer e até mesmo de ser mais felizes.

“Os doze iam com Ele, e também algumas mulheres” (Lucas 8,1-2). Jesus, na Sua humanidade, viveu a realidade da pureza do relacionamento com as mulheres e pôde experimentar a riqueza disso. Mesmo em meio a uma sociedade machista, que na época nem mesmo as incluía ao número de pessoas, Cristo estabelece uma nova forma de relacionamento com as mulheres de Israel. Ele foi amigo de Maria Madalena, de Marta e Maria, irmãs de Lázaro, deixou-se ser marcado e tocado por tantas outras figuras femininas que atravessaram o Seu caminho. Ele não tinha medo de se expor e de enfrentar a sociedade para viver a vontade do Pai. Jesus é o primeiro a viver a sadia convivência.

A amizade entre homens e mulheres é possível. Assim como entre casados e solteiros, sacerdotes e leigos, religiosas e religiosos, idosos e jovens. Não podemos nos deixar contaminar por tanta malícia e deixar de experimentar a beleza de vivermos juntos, de partilharmos vida e experiências e de vivermos em sadia convivência.

Um relacionamento sadio entre pessoas de sexos diferentes leva à maturidade, ao crescimento e à santidade. Uma mulher, apenas com o seu jeito natural de ser, é capaz de ajudar um homem a ser muito mais homem, a não ser malicioso, agressivo e grosseiro. Um homem, somente por ser homem, é capaz de mostrar a uma mulher o quanto ela pode ser mais feminina, mais cuidada e respeitada. A sadia convivência nos ajuda a chegar à maturidade que Deus sonhou para nós desde a criação.

Então, por que perdemos tanto tempo e não vivemos relacionamentos sadios? Talvez por medo, imaturidade, feridas deixadas por outros relacionamentos e toda uma série de fatores que pode nos levar a não nos lançar na novidade que o Todo-poderoso tem para nós. Muitos desses fatores precisam ser acompanhados ou até mesmo de ajuda capacitada, para que deixem de ser pedras no meio do caminho. Não podemos ser ingênuos ou bancarmos os intocáveis. Para vivermos relacionamentos sadios é preciso, antes de qualquer coisa, maturidade, coragem e verdade com nós mesmos.

Não podemos negar que viver um relacionamento puro e sadio afetivamente é enfrentar toda uma sociedade que desacredita na pureza e no amor desinteressado. É enfrentar cristãos que se deixaram contaminar pelas ideias do mundo e não conseguem mais perceber a pureza de um relacionamento sem antes desconfiar dele. É viver um martírio – testemunho – que vai gerar dor, sofrimento, incompreensão, desconfiança, mas que com certeza vai levar à maturidade e à felicidade em Deus.

Não é uma missão fácil! É preciso ter muita coragem para encarar a forma de pensar de toda uma sociedade e mostrar que é possível, que vale a pena e que existem amizades profundas, puras e sinceras entre pessoas de sexo e estados de vida diferentes.

Um dia eu tomei coragem, superei meus medos e aceitei o desafio. O resultado? Sou um homem muito mais realizado e muito mais maduro por causa de cada uma das mulheres que estão e que passaram pela minha vida. Amigas que me ensinaram a ver pureza onde todos só enxergam malícia. Mulheres que me fazem muito mais homem, apenas pelo fato de serem mulheres. Amigas que me mostraram e que me ensinaram que é possível a amizade pura e sincera entre um homem e uma mulher.

Eu aceitei o desafio e hoje colho os grandes e abundantes frutos de cada um desses relacionamentos.

Hoje, Deus também o desafia ao novo, a entrar na linda aventura de viver a sadia convivência. Nessa aventura só há um grande risco: de você amadurecer e se tornar uma pessoa muito melhor. Você aceita o desafio? Não perca mais tempo!

Seu irmão,
Renan Félix

terça-feira, 15 de março de 2011

Por que sexo só no casamento?

Imagem de DestaqueDeus criou todas as coisas e “viu que tudo era bom” (Gen 1,25). Portanto, tudo o que Ele fez é belo, também o sexo, desde que no lugar certo. O sexo é belo e puro quando vivido no seu devido lugar; nós viemos ao mundo por ele. Se ele fosse sujo, a criança recém-nascida não seria tão bela e inocente.

O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela, a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usar esse utensílio para tirar a vida de alguém, nem por isso esse objeto se torna algo mau. Não. O mal não é a faca, mas o uso errado que se fez dela.

Da mesma forma, o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso, mas pode ser mal usado e gerar o sofrimento. Deus fez do casal humano “a nascente da vida”. Nada se compara à missão de ser pai e mãe. Como Deus deu ao casal humano a missão de gerar os filhos: “crescei e multiplicai” (Gen 1,28), providenciou o sexo como instrumento de procriação. E mais, para fortalecer a união e o amor do casal, fez do sexo também o meio mais profundo da “manifestação” do amor conjugal. O ato sexual é a “celebração do amor conjugal”, como que a “liturgia do casal”.

E é no ápice desta “celebração do amor” que o filho é concebido. Isto é, ele não é somente a carne e o sangue do casal, mas, principalmente, o fruto do seu amor. É por isso que a vida sexual de um casal, que não se ama de verdade, nunca é harmoniosa.

Quem tem uma relação sexual com uma prostituta está preocupado apenas com o prazer, e não tem qualquer compromisso com ela. Acabada a relação, paga-se e vai-se embora. Não importa se amanhã esta mulher está grávida, doente, ou passando fome, não lhe interessa, ele pagou pelo “serviço”. Veja, isso é sexo sem amor, sem compromisso de vida, sem uma “aliança”, sem responsabilidade. É o desvirtuamento do sexo, a prostituição. Quantos hoje vivem uma “aventura amorosa” com uma pessoa, e depois a esquecem, a abandonam...

No plano de Deus o sexo é diferente, é manifestação do amor conjugal; cujo fruto será o filho do casal. Na fusão dos corpos se celebra profundamente o amor de um pelo outro: a compreensão recíproca, a paciência exercida, o perdão dado, o diálogo mantido, as lágrimas derramadas... é a festa do amor conjugal. Por isso, o ato sexual é o ato “fundante” da vida do filho. O ser humano não pode ser gerado na parede fria de um tubo de ensaio de um laboratório, mas no ato amoroso dos seus pais.

Assim, no plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento. São Paulo há dois mil anos já ensinava aos coríntios:

“A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). O apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.

A união sexual só tem sentido no casamento, porque só neste existe um “comprometimento” de vida conjugal, vida a dois, no qual cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro, para sempre, diante da comunidade e diante de Deus. Cada um é “responsável pelo outro” até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem este “compromisso de vida, até que a morte os separe”, o ato sexual não tem sentido, torna-se vazio e perigoso. E por conseqüência disso, estamos vendo meninas de 13, 14 anos, grávidas, sem o menor preparo e maturidade para serem mães.

Muitas crianças têm vindo ao mundo fora de um verdadeiro lar, sem a presença do pai, porque foram geradas no namoro, sem compromisso, que terminou até mesmo antes do nascimento da criança, deixando-a “órfã de pai vivo”.

As conseqüências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: famílias destruídas, mães e pais solteiros; filhos abandonados, ou em orfanatos. Muitos desses se tornam “meninos de rua”, cada vez mais numerosos, muitas vezes, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores.

Quantos abortos são cometidos porque se busca apenas egoisticamente o prazer do sexo antes do casamento, e depois se elimina o fruto: a criança! As doenças venéreas são outro flagelo do sexo antes ou fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. No casamento, ninguém pega AIDS, sífilis ou outra enfermidade, se ambos são fiéis um ao outro. Por isso, o verdadeiro remédio contra a AIDS é a vivência sexual apenas no casamento; e não, como se propõe, irresponsavelmente, o uso de “camisinhas”, ao invés de se eliminar o vício pela raiz.

Outra razão importante para se viver a castidade antes do casamento, é que com isso o jovem se educa, se domina, treina o seu corpo e a sua mente para uma vida futura de fidelidade a seu esposo ou esposa. Aquele que se acostumou à pratica sexual no namoro, antes do casamento, dificilmente se conformará em viver o sexo com a mesma pessoa para sempre. E aí vem o adultério e a destruição do lar. Este é o preço do sexo antes do casamento. Por outro lado, um jovem que aprende a se manter casto até o casamento, prepara a sua vontade e exercita seu autodomínio para ser fiel ao seu cônjuge durante o matrimônio, e assim, construir uma família forte e saudável.

A nossa sociedade, perversa e irresponsável, incita o jovem a viver o sexo de maneira precoce e sem compromissos, e depois fica apavorada com as milhares de meninas grávidas. Isso é fruto do sexo antes do casamento, do chamado “amor livre”, e do comércio vergonhoso que se faz do sexo através da televisão, dos filmes eróticos, das revistas pornográficas e, agora, através do telefone e da internet.

No campo do sexo, Cristo foi exigente e não deixou margens a dúvidas: “Todo aquele que olhar para uma mulher com desejo de cobiça, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27).

O ato sexual significa que cada um pertence ao outro, livremente, para sempre. Será que é possível isso no namoro? Pois o ato sexual, – para não ser desvirtuado –, deve sempre estar aberto à geração da vida, sem que isso seja impedido por meios artificiais.

Ora, se o ato sexual gera a vida de um novo ser humano, este precisa ser acolhido em um lar pelos seus pais. É um direito da criança, que vem a este mundo, ter um lar, ter seus pais a seu lado, etc. Nem no namoro nem no noivado há um compromisso definitivo firmado diante de Deus e dos homens entre o casal; além do mais, nessas épocas ainda não há a segurança de uma família sólida e estável para o filho. Por essa razão, só depois que os corações e as suas vidas estiverem unidas e compromissadas por uma “aliança definitiva”, é que cada um pode se entregar fisicamente ao outro. O ato sexual é o selo do amor de um casal que se comprometeu com o outro para sempre.

Da mesma forma, se você apanhar e comer uma maçã ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará. Se você viver a vida sexual antes do casamento, você só terá problemas e não alegrias. Quantos rapazes engravidaram a namorada, e tiveram de mudar totalmente o rumo de suas vidas! Às vezes são obrigados a deixar os estudos para trabalhar; vão morar na casa dos pais... sem poderem constituir uma família como convém. Tudo começa errado.

Para tudo existe a hora certa, na qual as coisas acontecem com equilíbrio e com as bênçãos de Deus. Eu sei que esta proposta não é fácil, mas eu quero dizer que é muito bela. Eu sei que o mundo lhe diz exatamente o contrário, pois ele não quer “entrar pela porta estreita” (Mt 7,14), mas esta é que conduz à vida.

Peço que você faça esta experiência: veja quais são as famílias bem constituídas, felizes e sólidas; veja quais são os casamentos que estão estáveis, e verifique sob que bases eles foram construídos.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mãe preocupada com a homossexualidade do filho – o que fazer?

No programa Trocando Idéias da T.V. Canção Nova, Gerson Abarca ajuda mãe a pensar sobre a homossexualidade do filho e, por tabela, nos ajuda a pensar nessas difíceis questões que se impõe na sociedade:

quinta-feira, 10 de março de 2011

O caminho da Páscoa do Senhor

A Quaresma, com início na Quarta-feira de Cinzas, é um tempo litúrgico muito importante para a nossa caminhada cristã. Ajuda as pessoas e as comunidades eclesiais a se prepararem dignamente para a celebração da Páscoa do Senhor.
O período quaresmal é tempo sobremaneira apropriado à conversão de vida e à renovação interior. Aliás, não há Quaresma sem conversão. Converter-se é separar-se do mal e voltar-se para o bem. É mudar radicalmente de vida e de critérios. A conversão radical insere-se no coração da vida. Exige gestos concretos de amor e de misericórdia, de partilha fraterna e de justiça. Podemos dizer que o cristão é um convertido em estado de conversão, pois a conversão dura enquanto perdurar nosso peregrinar neste mundo.
Converter-se é procurar viver todos os dias a “vida nova”, da qual Cristo nos revestiu, transformando-nos n'Ele, para fazer um só corpo com Ele e com os irmãos.
Há em nós atitudes que devem morrer. Converter-nos, a cada dia, exige morrer aos poucos, sepultar-nos com Cristo para ressuscitarmos com Ele.
O amor de Deus chama-nos à conversão, a renunciar a tudo o que d'Ele nos afasta. O que mais nos afasta de Deus é o pecado. Pecar é estar no lugar errado, longe da amizade e da graça de Deus.
Ao longo da Quaresma, somos convidados para contemplar o Mistério da Cruz, entrando em comunhão com os sofrimentos de Cristo, tornando-nos semelhantes a Ele na Sua Morte, para alcançarmos a Ressurreição dentre os mortos (cf. Fl 3, 10-11). Isso exige uma transformação profunda pela ação do Espírito Santo, orientando nossa vida segundo a vontade de Deus, libertando-nos de todo egoísmo, superando o instinto de dominação sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo (cf. Bento XVI, Mensagem da Quaresma 2011).
O período quaresmal é ainda tempo favorável para reconhecermos a nossa fragilidade, abeirando-nos do trono da graça, mediante uma purificadora confissão de nossos pecados (cf. Hb 4, 16). Na Igreja “existem a água e as lágrimas: a água do Batismo e as lágrimas da penitência” (Santo Ambrósio). Vale a pena derramar essas lágrimas com uma boa confissão sacramental.
Jesus convida à conversão. Este apelo é parte essencial do anúncio do Reino de Deus: “Convertei-vos e crede na Boa-Nova” (Mc, 1, 15).
O itinerário quaresmal é um convite à prática de exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna e às obras de caridade (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1438). É igualmente um tempo forte de escuta mais intensa da Palavra de Deus e de oração mais assídua.
Quanto mais fervorosa for a prática dos exercícios quaresmais, tanto maiores e mais abundantes serão os frutos que colheremos e hauriremos do mistério de nossa redenção.
Também a vivência da Campanha da Fraternidade ajuda a fazermos uma boa preparação para a Páscoa. A CNBB propõe para este ano o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, e como Lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8, 22).
Com o coração voltado para Cristo, vencedor da morte e do pecado, vivamos intensamente o período santo e santificador da Quaresma.

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo Diocesano de Santo André (SP)

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12222

quarta-feira, 9 de março de 2011

Campanha da Fraternidade de 2011 discute a vida no planeta

A Campanha da Fraternidade 2011, que teve início nesta Quarta-feira de Cinzas (09) se estende por toda a Quaresma, traz um tema bastante atual este ano: "Fraternidade e a vida no planeta". A Campanha, segundo a arcebispo Dom Antonio Muniz, reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. 

Esse é um tema que toca a todos nós. Percebemos o quanto as mudanças climáticas nos afetam quando somos atingidos por elas. Seja em alagamentos provocados por fortes chuvas ou pela degradação do meio ambiente", colocou o religioso, durante o lançamento da Campanha 2011, em Maceió. 


Segundo a Arquidiocese de Maceió, "a Campanha se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos". 

O arcebispo explicou que o maior objetivo desta campanha é conscientizar a população a respeito dos cuidados com o planeta. “ Essa é uma campanha muito condizente ao que estamos vivendo no planeta”, colocou afirmando que o aquecimento global está sendo ocasionado pelas atitudes dos humanos. “É claro e está comprovado cientificamente que o aquecimento global é provocado pelos humanos. Nós precisamos mudar nossas atitudes”, defendeu o religioso. 

Em Maceió duas grandes ações serão realizadas durante a quaresma. “No primeiro momento vamos reunir a população ribeirinha e realizar o ‘abraço das nossas lagoas’ naquela região. No segundo momento vamos repetir o abraço, desta vez, com toda a arquidiocese de Maceió”, afirmou. Os eventos ao qual o Arcebispo se refere são duas ações que serão realizadas nos dias 19 de março e 16 de abril, respectivamente. 

Segundo o arcebispo, o simbólico ‘Abraço das Lagoas’ significa zelar pelas lagoas Manguaba e Mundaú no Estado. “Vamos abraças as nossas lagoas. Os peixes estão morrendo, os mangues estão sendo destruídos com construções. Precisamos conscientizar o nosso povo a cuidar do nosso meio ambiente”, finalizou. 

Lema 

Questionado se a escolha do lema “A criação geme como em dores de parto” foi feita em virtude das discussões acerca do aborto que ocorre neste período eleitoral, o presidente da CNBB disse que não e explicou o processo de definição dos temas da Campanha da Fraternidade. 

“Essa escolha (do tema da CF-2011) não se fez agora, no contexto das discussões do momento atual. A escolha do tema de 2012, inclusive, já foi definida. Esse processo acontece com dois anos de antecedência”, disse. “O tema Fraternidade e vida no planeta inclui a questão do aborto, mas não se esgota nisso”, acrescentou o arcebispo.

Ouça a música abaixo:





'ANAZOPIREIN', o remédio do Espírito Santo

Irmãos, Deus não nos chama a uma vidinha qualquer. Ele nos quer vivendo no poder do Seu Espírito, guiados por Ele. Vivendo na unção, pedindo Seus dons, buscando a vontade d'Ele acima de qualquer coisa. Não quer que façamos uma experiência com Ele "à pronta entrega". A experiência é pessoal, mas nós nos iludimos se criamos um "deus" que atenda a todas as nossas exigências. Precisamos converter nossos pensamentos e coração a Deus, e não o coração de Deus aos nossos pensamentos. A conversão é nossa e não d'Ele. Portanto, não se iluda: Deus não muda! E continuará sendo o melhor para nós!


Acima de qualquer ilusão que possamos ter de Deus, é o Senhor que nos escolhe para estarmos com Ele. O Espírito Santo escolhe primeiro. Quando estamos na presença d'Ele, quando conhecemos este Deus tremendo, cheio de LUZ, a força d'Ele nos invade, preenche-nos e nos convida, e, então, somos atraídos por Ele. Escolho Deus, mas é Ele quem me escolhe primeiro sempre. O Seu fogo nos atrai, nos chama, nos queima, e nosso coração não vai encontrar sossego enquanto não estiver com o Espírito. Livremente escolhemos Deus, pedimos para que viva em nós, pois estamos apaixonados por Ele, e não conseguimos mais viver se não estivermos na presença d'Ele. Então vivemos o que o apóstolo Paulo disse: "Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim!" (Gal 2, 20).
A palavra "ANAZOPIREIN" vem do grego e quer dizer "soprar as cinzas". Todos os dias, devemos "soprar as cinzas", reacender aquilo está sem vida em nossa existência. Como esse nome lembra remédio, podemos dizer que é o "remédio do Espírito Santo", que necessitamos tomar várias vezes ao dia. Para os mais necessitados, que seja aplicado "na veia". "ANAZOPIREIN"!

Se você está apagado, sem ânimo, sem forças para viver, ou ainda, vivendo de um jeito que tudo, - por melhor que seja, e por mais interessante que possa parecer para os outros -, não tem graça alguma para você, peça o fogo do Espírito Santo! Mantenha viva a chama que recebemos da parte de Deus (Leia 2 Timóteo 1,6 ). Se você não recebeu o fogo de Deus, eu clamo ao Senhor que envie sobre você, agora, o Espírito Santo capaz de revolucionar tudo em você! Deixa-se queimar! O fogo cairá sobre você e a força de Deus levará sua vida para um outro rumo. Viver na LUZ! LUZ que vem do fogo do Espírito Santo!
Quem acredita n'Ele, vive o que viveram os primeiros jovens da Renovação Carismática Católica, quando numa universidade pediram o batismo do Espírito e realizaram uma missão iluminadora para toda a Igreja. Na mesma época, acontecia o Concílio Vaticano II, e o mundo vivia também a revolução sexual com os efeitos do Festival de Música e Artes de Woodstock. O que de fato revolucionou? A revolução sexual de Woodstock? Não. Sexualmente as pessoas se tornaram mais neuróticas. Woodstock foi um show que - com ares contraculturais - escravizou jovens nas drogas e numa sexualidade alienada.
O que revolucionou de fato o mundo foi o que vivemos na Igreja. Esta, sim, é a verdadeira revolução: A Revolução Jesus - capaz de mudar o mundo. Vivemos a Revolução do Fogo! O fogo que caiu sobre os jovens que oravam na Universidade em Dusquene (EUA) e marcou o início da Renovação Carismática Católica! Agora é a Era do Espírito! É o Tempo do Avivamento! É o momento do "ANAZOPIREIN"!

Graça! Liberdade! Luz e Fogo!!
Seu irmão,
Diego Fernandes - RCC/SC
Blog: diegofernandes.com
E-mail: galatascincoum@gmail.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

29º REBANHÃO - Carnaval com Cristo

06, 07 e 08/03/2010

Santas Missas, Intercessão, Oração de Cura e Libertação, Atendimento Espiritual, Bênção da Saúde com o Santíssimo Sacramento e muita alegria...A verdadeira alegria!

ONDE ACONTECE O REBANHÃO?

Em Taquari, Ijuí e Porto Alegre (Paróquia São Martinho

Rua: Cel. Claudino, 220 – Bairro Cristal – Porto Alegre/RS), cidades no

Rio Grande do Sul onde a Fraternidade mantém seus

Centros de Evangelização.

COMO PARTICIPAR?

A entrada é franca e nos locais onde acontece

o REBANHÃO você encontrará, além da espiritualidade,

praça de alimentação, estacionamento

gratuito e segurança. Tudo para que você possa

aproveitar ao máximo.

POSSO PARTICIPAR EM QUALQUER HORÁRIO?

Sim. O REBANHÃO começa as 09h da manhã e

se estende até o final da tarde, e você pode participar

no horário que for mais conveniente.

ONDE OBTER INFORMAÇÕES?

Os telefones para contato são estes:

Taquari/RS - (51) 3653.1900.

Ijuí/RS - (55) 3653.1900.

Porto Alegre/RS - (51) 3249.4477.

quarta-feira, 2 de março de 2011

O que é a Ditadura do relativismo?

É a expressão de Bento XVI para caracterizar o regime filosófico imposta ao mundo contemporâneo. Desde o início do Conclave que o elegeu, o então Cardeal Joseph Ratzinger vem despertando os fiéis para responder a esse sistema, sintoma de uma sociedade que abdicou do pensamento.

Não poderia o Papa cunhar sentença mais feliz: ditadura do relativismo. Relativismo porque a idéia central é a ausência da verdade absoluta, tese já velha, que vem do século XVII. Mas é ditadura, também, e aqui está a novidade, pois é proibido sustentar o contrário. Todos têm um direito a tudo (até ao erro), menos direito a pensar que essa liberdade de errar é mera tolerância. Tudo, então, é relativo, exceto o próprio relativismo – e aí a petição de princípio. Já que a verdade é relativa, qualquer um é livre para acreditar no que quiser, menos defender que ela seja absoluta. Se o relativismo é um erro, pior ainda que não admite que a ele alguém se oponha.

Conseqüência lógica dos ideais iluministas – porque assim eliminam-se os adversários de seu errôneo programa –, parece tal cerceamento uma contradição. Sim, pois se a liberdade é absoluta e a verdade relativa – portanto, todas as idéias são igualmente aceitas, por que os defensores da liberdade relativa e da verdade absoluta são perseguidos? Então a liberdade não é tão absoluta, nem a verdade tão relativa!

O que está por trás disso não é o amor à liberdade, mas o ódio à verdade. Sob a capa de uma liberdade absoluta – que, aliás, seria imoral –, esconde-se a mais terrível das tiranias.

Na realidade, nem os que propugnam a verdade relativa nela acreditam. Pensam, no fundo, que ela é absoluta – pois negam a liberdade a seus opositores. Sua agravante é a hipocrisia. E a hipocrisia – atroz e autoritária – é sua arma principal.

Em guerra estão dois exércitos. O bem e o mal. A luz e as trevas. Os que dizem, com todas as letras, que a verdade é absoluta e a propõem aos homens, e os que também acham que é absoluta, mas disfarçam-na de relativa, e, desse modo, a impõem a todos.

Temos de reagir, antes que seja tarde.

Autor: Dr. Rafael Vitola Brodbeck