O sacerdócio é uma espécie de paternidade espiritual, tal como indica S. Paulo na sua carta aos Coríntios, dirigindo-se a eles como seus filhos: “Eu é que fui o vosso pai na fé em Jesus Cristo, anunciando-vos a Boa Nova” (1 Cor 4,15). Portanto, o sacerdócio é, por sua natureza, masculino, tal como a maternidade é pela sua natureza feminina. Além disto, todos os que foram ordenados sacerdotes agem na pessoa de Jesus Cristo, que encarnou como um homem, e que apenas escolheu homens como seus apóstolos, apesar de entre os seus discípulos mais próximos se encontrarem tanto homens como mulheres. Enquanto alguns grupos eclesiais têm mulheres ministras, tais associações não reconhecem a Ordem como sendo um sacramento ou a Missa como um sacrifício. Apenas os homens podem ser ordenados sacerdotes. No entanto, o Catolicismo tem-se provado incomum por ter tantas mulheres proeminentes seja na sua história como nos seus grandes doutores. A Igreja tem canonizado muitas mulheres santas e Santa Teresa de Ávila, Sta. Catarina de Siena e Sta. Teresa de Liseux são reconhecidas como doutoras da Igreja. Além disto, o Catolicismo tem dado honras singulares a uma mulher: Maria, a Mãe de Deus. Uma das consequências disto é que o Catolicismo evidencia tanto o feminino como o masculino na sua cultura e história. Apenas com algumas excepções, a Igreja não ordena sacerdotes homens casados. Uma simples razão é que, tanto o casamento como as Ordens Religiosas, implicam um chamamento a um serviço de amor a tempo inteiro (1 Cor 7,32-33). Para que dê frutos, o compromisso a cada vocação deve ser completo e é difícil para um homem abarcar vários.
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