terça-feira, 31 de agosto de 2010

As Crônicas de Nárnia

Em dezembro de 2005, pudemos conhecer o fantástico mundo de “As Crônicas de Nárnia” apresentado pela Disney Pictures em parceria com a produtora Walden Media. Com todas as nuances de uma produção hollywoodiana, a história é uma das referências em efeitos especiais e segue a tendência desses tempos, de filmes ligados ao mundo da fantasia. Moda essa despontada com o sucesso da trilogia “O Senhor dos Anéis”.
Nesta concorrência acirrada do mundo cinematográfico, às vezes ficamos no meio do jogo, como ‘expectadores’ - no sentido concreto da palavra. Realmente, o que move esse meio são sempre interesses de mercado e não ideológicos. Usar um bruxo ou um leão “cristão”, não faz diferença para os interesses dos investidores. Mas, mesmo assim, vale esclarecer alguns aspectos que estão por trás deste universo.
J. R. R. Tolkien, escritor da trilogia “O Senhor dos Anéis”, era católico praticante e esboçou elementos da filosofia e moral cristãs em suas histórias. Já C. S. Lewis, escritor da série “As Crônicas de Nárnia”, era seu grande amigo, mas de família anglicana. Com as decepções que teve na juventude, abandonou o Cristianismo e só retornou a partir de uma conversa que teve com Tolkien e outro amigo, T. S. Eliot. Anos depois escreveu “As Crônicas de Nárnia” contando com vários vínculos da teologia cristã.
A figura central da história, que aparece no momento certo para resolver e concluir as situações, é o leão Aslam. Ele possui todas as características de um ser divino e lembra muito Jesus Cristo - tanto que no livro “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas” ele se entrega à morte pelo erro (pecado) de um menino e até ressuscita. Mas o Leão nunca resolve as coisas de forma simplista, ele intervém após a ação necessária de crianças, como é o caso dos irmãos Pevensie.
No filme “Príncipe Caspian”, lançado recentemente, a história nos leva a refletir sobre a questão da apostasia - quando a sociedade abandona a fé em Deus. Nárnia está diferente do primeiro filme. O tempo segue a metáfora bíblica (2 Pedro) onde para os irmãos Pevensie passou-se um ano e em Nárnia passaram-se 1.300. As terras estão sombrias e dominadas por um rei usurpador, chamado Miraz. Desde que foi tomada pelo povo telmarino, os verdadeiros habitantes (animais falantes e seres mitológicos) estão escondidos na floresta, tratados como uma mentira do passado - vinculando aqui à forma como grupos ateus consideram ser a tradição de fé cristã uma mera história do passado. Os irmãos Pevensie regressam para ajudar o legítimo herdeiro, o Príncipe Caspian, a tomar o poder.
“As Crônicas de Nárnia” podem ser uma excelente ferramenta para a evangelização de crianças e adolescentes, se usadas de forma correta. Junte seu grupo e assista ao filme, promova partilhas e explore ao máximo esta temática cristã presente no filme. Desenvolva entre o grupo a reflexão sobre a importância do testemunho diante da descrença e também, com a figura do encontro de Lúcia com Aslam no filme, configure a questão da pureza de coração em nossa relação com Deus. E muito mais poderá ser descoberto e entendido ao ver o filme “Príncipe Caspian”. O apelo comercial e sua importância na indústria cinematográfica são uma premissa verdadeira e fazem parte do mundo em que vivemos. O senso crítico e poder analítico, também diante da tela, são grandes amigos.


Minha opinião: o primeiro filme é bem melhor!

Veja o encontro de Aslan (alegoria de Jesus segundo o próprio autor da óbra) e Lucy:

Católicas pelo direito de decidir?

Certas coisas estão no plano do impossível. E se, aparentemente, se mostram como possíveis, estamos diante de uma mentira.
Assim como é impossível encontrarmos um "heterossexual gay", pois são situações excludentes, não podemos ter nada que contenha, em sua natureza, elementos contraditórios. Alguém que se declara pela monarquia não pode se dizer republicano. Quem tem um pequeno nariz não pode, ao mesmo tempo, ter um nariz enorme. Não podemos ser budistas e muçulmanos ao mesmo tempo, ou ateus e crentes.
São exemplos bobos, admito. Mas, para ilustrar quão bobo é um movimento que vem crescendo nos Estados Unidos e que, em sua natureza, abriga termos contraditórios, o que o torna híbrido e sem fundamento.
"Católicas pelo Direito de Decidir", ou "Catholic For Free Choice" (CFFC), entidade que vem causando um grande mal aos bispos norte-americanos por clamarem o direito de decidir se querem ou não fazer o aborto, é como o "heterossexual gay", ou como o "monarquista republicano". No ser do católico está a obediência ao que ensina a Igreja, pois ele que crê que seus hierarcas são apenas depositários da Verdade, e não donos da mesma. Para o católico, o papa não pode mudar a doutrina, pois Sua Santidade não a inventou, mas a recebeu. O católico crê ser a doutrina da Igreja o ensinamento do próprio Deus.
Se essa crença é verdadeira, não nos cabe discutir aqui. Mas, ela revela o que é ser católico. Uma pessoa não pode sair por aí se declarando espírita e negando os fundamentos principais da doutrina que diz professar. Esse sujeito não seria espírita, por mais que berrasse e esperneasse.
Ninguém é obrigado a se tornar católico. É um ato livre. Me convenço que o magistério da Igreja Católica está correto, e me posiciono católico. Só é católico quem está convencido de que a doutrina pregada por essa instituição é correta. Se não aceito um ponto de doutrina, o que estou fazendo de tão importante que ainda não fundei minha própria igrejola ou me juntei a outra corrente de pensamento?
E o ensino católico é absolutamente contrário ao aborto em toda e qualquer circunstância. Concorde ou discorde o leitor dessa orientação da Igreja, deve ele, pelo menos, admitir que um católico, para ser coerente, não pode defender o aborto. Se o defende, já não é mais católico.
"Mas, eu gosto de rezar a Ave Maria. Eu vou à missa. Só que defendo o aborto. Não sou católico por esse pequeno detalhe?" Sinto dizer... Não é... Como um espírita não é espírita se não acredita na comunicação com as almas desencarnadas. O cerne da doutrina espírita é essa comunicação. Quem não crê nisso, não é espírita. Nada mais lógico.
Um católico não é católico porque vai à missa, ou porque reza o Pai Nosso e a Ave Maria todas as noites. O católico não pertence a uma religião porque a herdou dos pais, ou porque um dia foi batizado. É católico porque está plenamente convencido de uma verdade, que inclui a condenação ao aborto. Ao filiar-se na Igreja, assume-se essa posição. E essa filiação é livre! Como as mulheres são livres para abortar em alguns países. Mas, a liberdade de escolha estabelece opções, consequências. E a consequência de ser católico é ser anti-abortista por natureza.
Sem intolerância, mas com coerência, se ontologicamente o católico é contrário ao aborto, isto é, se na sua essência, no seu ser, naquilo que o caracteriza como tal, ele é contrário a essa prática, o "Católicas pelo Direito de Decidir" ou é impossível ou é uma mentira.
O que elas podem decidir é se são católicas ou são pelo direito de decidir...

Fonte: http://www.reinodavirgem.com.br/falsasdoutrinas/direitodedecidir.html Saiba mais: Catecismo da Igreja Católica, 836-838; 2270-2275.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Evangelho do dia e comentário

Evangelho segundo S. Lucas 4,16-30.

Veio a Nazaré, onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.» Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.» Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?» Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.» Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon. Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.» Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor. E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo. Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.

Comentário ao Evangelho do dia feito por João Paulo II Carta apostólica «Novo Millenio Inuente», § 4 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Graças Te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso» (Ap 11, 17). [...] Penso, antes de mais, na dimensão do louvor. Realmente é daqui que parte toda a autêntica resposta de fé à revelação de Deus em Cristo. O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da Sua criatura e, depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos pelos profetas, «falou-nos agora, nestes últimos tempos, pelo Filho» (Heb 1, 1-2). Agora! Sim, o Jubileu fez-nos sentir que passaram dois mil anos de história sem se atenuar a pujança daquele «hoje» referido pelos anjos, quando anunciaram aos pastores o acontecimento maravilhoso do nascimento de Jesus em Belém: «Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 11). Passaram dois mil anos, mas permanece viva como nunca a proclamação que Jesus fez da Sua missão aos conterrâneos na sinagoga de Nazaré, deixando-os atónitos ao aplicar a Si próprio a profecia de Isaías: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Passaram dois mil anos, mas volta sempre, cheio de consolação para os pecadores necessitados de misericórdia — e quem não o é? –, aquele «hoje» da salvação que, na Cruz, abriu as portas do Reino de Deus ao ladrão arrependido: «Em verdade te digo: hoje estarás Comigo no Paraíso» (Lc 23, 43).


Fonte: http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT

Cardeal afirma que Madre Teresa de Calcutá salvou sua vocação

O Arcipreste da Basílica de São Pedro, Cardeal Angelo Comastri, recordou como uma promessa que fez há 40 anos à Beata Madre Teresa de Calcutá preservou sua vocação ao sacerdócio.
Na Missa que presidiu na Igreja de São Lourenço, em Roma, por ocasião do centenário do nascimento de Madre Teresa, o cardeal recordou um encontro pessoal com a fundadora das Missionárias da Caridade quando ele era um jovem sacerdote. Ele contou que havia dirigido a ela uma carta depois de ser ordenado sacerdote e sua resposta “inesperada” foi surpreendente, porque estava escrita “em um papel muito pobre, em um envelope muito pobre”.
Tempo depois, ele foi buscá-la quando ela se encontrava de visita em Roma, para agradecer-lhe pela resposta. Ao se encontrar com ela, Madre Teresa fez uma pergunta que o deixou “um pouco envergonhado”. “Quantas horas ao dia você reza?”, perguntou-lhe.
Entre 1969 e 1970, recordou o purpurado, a Igreja estava em um tempo de “conflito”, por isso acreditando-se “próximo ao heroísmo”, o então padre Comastri explicou à Madre Teresa que ele rezava a Missa diária, a Liturgia das Horas e o Terço.
A Madre Teresa respondeu-lhe rotundamente: “Isso não é suficiente”. “O amor não pode ser vivido de forma minimalista”, disse-lhe, e pediu a ele que prometesse fazer meia hora de adoração diária. “Eu o prometi”, disse o Cardeal Comastri, “e hoje posso dizer que isto salvou meu sacerdócio”.
Nessa ocasião, tratando de defender-se, disse-lhe à Madre Teresa que pensava que ela ia perguntar quanta caridade ele fazia. Mas, respondeu: “E você acha que se eu não rezasse seria capaz de amar os pobres? É Jesus que põe o amor em meu coração, quando rezo”.
Ao finalizar sua homilia, o Cardeal Comastri disse que “através desta pequena mulher, somos lembrados que a caridade é o apostolado da Igreja, e que a caridade só nasce se rezamos”.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277609

Igual a Jesus


"Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado."
Mt 5, 39-42

Você costuma ser grato?

Conforme definição do dicionário, gratidão é o “reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um favor ou auxílio”. Em outras palavras, é alguém mostrar-se agradecido por aquilo que lhe foi oferecido como um benefício.

Se perguntarmos às pessoas se elas se acham ingratas, talvez por vergonha ou por não se darem conta disso, a maioria não admita tal característica em sua personalidade. Quase sempre, a ingratidão é manifestada por meio de pequenas atitudes. Para quem é vítima desse destrato, tal ato é sinal de pobre retribuição ao carinho recebido e, na maioria dos casos, uma grande falta de educação. Há pessoas que, simplesmente, pelo fato de estarem comprando algo, se comportam como se não necessitassem ser corteses com o vendedor. Dando-nos a impressão de terem abandonado as boas maneiras em casa.

Tudo aquilo que vivemos ou fazemos é reflexo de coisas que se tornaram comuns a partir de experiências vividas em casa. Como diz o ditado popular: “O uso do cachimbo deixa a boca torta”. Se alguém não tem o hábito de ser dócil com um atendente de uma loja, restaurante ou posto de gasolina, por exemplo, logo, imaginamos que seu comportamento não deva ser diferente com as pessoas mais próximas, incluindo as de casa.
Um relacionamento em que não há reciprocidade nos bons modos, dificilmente poderá evoluir além da tolerância, porque será regido apenas pelas práticas da boa educação.
Como já estudamos na escola, para toda ação há uma reação, entretanto, muitas vezes, parece que nos esquecemos dessa regra quando saímos das leis da física e entramos nas relações interpessoais. Dentro do convívio, ao percebermos constantes respostas de indiferenças e ingratidão da parte de quem prestamos algum favor, com o tempo, naturalmente, nosso interesse em continuar lhe ajudando diminuirá. Por outro lado, os sinais de afabilidade, presteza e reconhecimento, manifestados em nossos diferentes níveis de relacionamentos, alimentam e potencializam o nosso desejo de estreitar os laços favorecidos pela convivência. Vamos aprendendo, pouco a pouco, com essa proximidade a aprimorar nosso modo de ser.

No que diz respeito aos nossos hábitos pouco virtuosos, tentemos nos encarregar de extirpá-los de nossa vida, já que não produzem bons frutos.

O bom entrosamento em nossos relacionamentos cresce à medida que as pessoas se dispõem a nutri-los com pequenos gestos de carinho. No entanto, quem insiste em se fechar em si e em suas verdades, certamente, já deve ter percebido a superficialidade e a frieza do tratamento recebido e os poucos amigos conquistados. Isso acontece em razão da falta de interesse e reciprocidade dessas pessoas em viver um vínculo mais profundo nos relacionamentos, além dos estabelecidos pelas situações exigidas no trabalho, na escola ou em outras atividades sociais.

Amar é um esforço que passa pela atitude de nos reconhecermos gratos por aquilo que recebemos. Não tenho dúvida de que a gratidão é a alma do relacionamento, o ingrediente que ajuda na construção de compromissos duradouros. Dessa forma, se não nos esforçarmos para dar uma resposta diferente aos novos desafios da convivência correremos o risco de esvaziar o nosso círculo de amizades e maior será o desgaste dentro dos demais relacionamentos já estabelecidos.

DADO MOURA

Membro da Comunidade Canção Nova e integrante da Fundação João Paulo II

contato@dadomoura.com / www.dadomoura.com



Por que os jovens optam por morar juntos?

As estatísticas não deixam margem a dúvidas. Se unir-se em santo matrimônio, ou "casar na Igreja", sempre foi uma luta secular (milenar) da Igreja, nos últimos decênios se acentuou perigosamente essa tendência. Os missionários leigos de uma Paróquia, certa ocasião, percorreram os domicílios de um bairro, no qual a grande maioria se professava católica. Verificaram que mais de 80% da população não era legalmente casada (no civil), e mais de 90% dos católicos não tinham um casamento abençoado pela Igreja. Os jovens tinham o costume de "ajuntar os trapos" e irem morar juntos. Isso de "casar com papel passado" sempre ficava para depois; isto é, para nunca. Tais casais ficam tolhidos em sua plena participação na vida da Igreja. É uma deficiência de raiz, para formar uma boa família. O que intriga são as razões de tal procedimento.

Sem explorar todos os motivos que podem originar essa vida, sem a certeza da graça de Deus na família, vou me deter, sobretudo, num deles. É a característica, descrita por Jesus, da perpetuidade do casamento; isto é, o matrimônio não deve ser dissolvido pela separação. Tal exigência vem para o bem do casal e para o bem dos filhos. A Igreja, acolhendo o ensinamento do Mestre, mostra que a fidelidade perpétua faz parte integrante de uma família.

Os namorados, contudo, vão mais longe que os apóstolos de Jesus. Estes, ao ouvirem as exigências de Cristo sobre o casamento, exclamaram: "Mas então é melhor não casar". Os jovens e os adultos de hoje falam: "Então é melhor se ajuntar". Os casadouros raciocinam: "Se o casamento não der certo, então é preciso desfazê-lo e partir para outra solução".

O que falta aos noivos de hoje é um sério namoro, bem conduzido, com o objetivo de conhecer a personalidade do parceiro. A maioria das uniões nasce de uma paixão momentânea, de um lampejo de ardor sexual, de uma intuição de feliz convivência. Não existe a paciência de um conhecimento mais profundo ou a verificação do modo como o parceiro sabe administrar as contrariedades. Mas o que falta mais é arrojo de crer no parceiro e saber que a graça divina estará com todos aqueles que recebem a graça do sacramento do matrimônio.

Dom Aloísio R. Oppermann – Arcebispo de Uberaba-MG
domroqueopp@terra.com.br

Precisamos levar a sério os preceitos de Deus

Deus tem um plano para a nossa vida. Ele quer nos fazer à imagem de Seu Filho! Dentro desse projeto, Deus age como um hábil arquiteto. O nosso protótipo é Jesus Cristo. Fazem parte de um projeto os momentos difíceis, situações dolorosas problemas, dificuldades. Uma vez que o nosso projeto não é só uma construção, mas uma transformação, a realização de um ser, mas também acontecem momentos dolorosos: por causa da nossa dureza, desobediência, indocilidade e rebeldia.

“Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama: ora, aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu, por minha vez, o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo 14,21).

Muitos dizem: “Não consigo amar Deus com emoção, como gostaria” Mas não se trata de sentimento. O começo do amor a Deus é árido: é levar a sério e colocar em prática os Seus mandamentos. Amar a Deus é algo muito concreto. Amamos mais com vontade do que com sentimentos. A vontade do Pai é que sigamos os Seus mandamentos, e a Palavra de Deus contém muitas ordens. Precisamos levar a sério os preceitos de Deus, guardar os Seus mandamentos. Colocá-los em prática é realizar o amor a Deus. “Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama” O amor de Deus é algo concreto: é levar a sério os seus sentimentos.

O mundo desvirtuou de tal maneira a nossa mente, que não levamos mais a sério as ordens de Deus. Agimos como crianças distraídas e até malcriadas que nem ligam para o que os pais dizem. Deus fala, mas os homens nem ligam. Não levamos em conta os Seus mandamentos.

Monsenhor Jonas Abib

domingo, 29 de agosto de 2010

Novelas e divórcio

Um estudo realizado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento - BID, constatou que as novelas fazem aumentar o número de divórcios no Brasil. Alberto Chong é coordenador da pesquisa.

Os pesquisadores analisaram as três últimas décadas e verificaram que a taxa de divórcios no Brasil cresceu cinco vezes desde 1980.

Segundo o resultado das pesquisas do BID, a porcentagem de pessoas divorciadas é maior nas regiões onde se pode sintonizar a Rede Globo, em especial nas pequenas comunidades que recebem o sinal dessa emissora.


Infelizmente qualquer pessoa sabe que isso é verdade, mas a pesquisa vem comprovar esta tristeza para aqueles que ainda acham que as novelas brasileiras são inofensivas. Na verdade elas fazem uma pregação sistemática de anti-valores, destruindo os pilares da civilização cristã; fomenta o divórcio, incentiva o sexo livre e sem compromisso, fora e antes do casamento, enaltece a luxúria, promove a vida luxuosa e vazia, elimina Deus da vida das pessoas, etc.,etc., etc.

As cenas de sexo e de beijos são permanentes, em horários onde as criancinhas estão na sala vendo tudo e aprendendo um comportamento perverso, desordenado, anti-cristão.

Que tudo isso sirva de alerta aos pais para que amanhã não venham a estranhar o comportamento dos seus filhos, mesmo nas menores idades.

Atualmente, na grade de programação de determinada emissora de tv, temos o privilégio de poder assistir o excelente programa: "Separação"

sábado, 28 de agosto de 2010

28/08 Dia de Santo Agostinho

Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo

Carta aos Jovens, Papa João Paulo II

"Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman(MP3,4,5,6,7,...;Ipod,)
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos".

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Igreja Odeia os Homossexuais?

Não! afirmar que a Igreja Católica odeia e/ou discrimina homossexuais é um absurdo. É bem verdade que a Igreja prega uma doutrina (baseada na Bíblia Sagrada) contra o homossexualismo. Entretanto, se observarmos os versículos bíblicos que tratam do homossexualismo (como em Lv 20,13: “O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometem uma abominação, deverão morrer, e o sangue cairá sobre eles”), veremos que a Igreja está longe da ortodoxia quando se trata desse assunto e, ao contrário do que se pensa, chama os homossexuais ao serviço de Deus e comunhão com a Igreja. A Igreja jamais condenou os homossexuais, mas a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica:

 §2358 – “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida, e se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição”.

§2359 – “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”.



Envie sua pergunta para: sedevigilantes@hotmail.com  


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Centenario de nascimento de Madre Teresa de Calcultá

Hoje é comemorado 100 anos do nascimento da beata Madre Teresa de Calcutá.
Agnes Gonxha Bojaxhiu era seu nome de batismo. Ela nasceu aos 26 de agosto de 1910, em Skopje - Albânia, hoje a atual capital da Macedônia.Seus pais eram cristãos muito fervorosos, por isso, a batizaram no dia 27 de agosto de 1910(um dia após o seu nascimento).
A vida de Madre Teresa (já desde muito jovem) foi marcada por muitas renúncias, sofrimentos e perdas - dentre as quais o falecimento prematuro de seu pai. Sua mãe, no entanto, conseguiu educar os três filhos da melhor maneira possível, dando-lhes não só uma exemplar e profunda educação humana, como também o melhor ensinamento que um cristão pode deixar como herança aos seus filhos: O AMOR A JESUS!
Quando Agnes tinha dezoito anos ingressou na vida religiosa - no dia 29 de setembro de 1928 entrou para a Casa Mãe das "Irmãs de Nossa Senhora de Loreto"
A Índia foi a pátria adotiva da missionária. Ela chegou ao país em 1931, quando ainda era membro da Congregação das Irmãs de Loreto, para o noviciado. Durante os anos 30 e 40, exerceu a docência de Geografia no Colégio Saint Mary, pertencente à mesma Congregação.
Os graves problemas sociais da Índia ressoaram no coração da religiosa. Em 1946, tomou a decisão de reformular sua jornada e se dedicar aos "mais pobres dos pobres". O pedido foi aceito pelo Papa Pio XII em 1948, que a liberou das funções de monja e permitiu que iniciasse os trabalhos junto aos mais necessitados.
As primeiras ações buscavam ensinar crianças pobres a ler. Logo após, começaram os trabalhos junto aos doentes com lepra. Em 1965, o Papa Paulo VI reconheceu a Congregação das Missionárias da Caridade como de Direito Pontifício, o que permitiu sua expansão a outros países. As atividades se diversificaram ainda mais e incluíram centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com Aids, assim como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.

"Deus nos criou para coisas maiores: para amar e ser amados".(Madre Teresa)

Presidência da CNBB fala sobre Eleições, Ficha Limpa, Democracia e Aplicação da Lei


Evangelho do dia e comentário


Evangelho segundo S. Mateus 24,42-51.

"Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa. Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.» «Quem julgais que é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua família para os alimentar a seu tempo? Feliz esse servo a quem o senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo: Há-de confiar-lhe todos os seus bens. Mas, se um mau servo disser consigo mesmo: 'O meu senhor está a demorar’, e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios, o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece; vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes."


Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja

 
Estai preparados

Bem-aventurado és tu quando Cristo bate à tua porta. A nossa porta é a fé que, se for sólida, defende toda a casa. É por essa porta que Cristo entra. É por isso que a Igreja diz, no Cântico dos Cânticos: «Chamam! É a voz do meu amado, batendo à porta». Escuta Aquele que bate, escuta Aquele que deseja entrar: «Abre, minha irmã e amiga, pomba incomparável! Tenho a cabeça coberta de orvalho, e os Meus cabelos das gotas da noite» (Ct 5, 2). Considera em que momento o Verbo de Deus bate à tua porta: quando já tem a cabeça coberta do orvalho da noite. Porque Ele digna-Se visitar aqueles que estão a ser submetidos à prova e às tentações, a fim de que ninguém sucumba, vencido pelas dificuldades. Por isso, a Sua cabeça fica coberta de orvalho, ou de gotas de água, quando o Seu corpo está a sofrer.
É nessa altura que é preciso estar vigilante, temendo que o Esposo venha e Se vá logo embora por encontrar a casa fechada. Com efeito, se adormeceres e se o teu coração não estiver vigilante (Ct 5, 2), Ele afastar-se-á sem chegar a bater; se o teu coração estiver desperto, Ele bate e pede que lhe abras a porta. Assim, dispomos da porta da alma e também das portas sobre as quais está escrito : «Ó portas, levantai os vossos umbrais! Alteai-vos, pórticos eternos, que vai entrar o rei glorioso».


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Debate dos presidenciáveis na Canção Nova e TV Aparecida

A noite de segunda-feira, 23 de agosto de 2010, foi "um marco na história da Igreja no Brasil". Foi o primeiro debate com os presidenciáveis promovido por uma rede católica no país. A iniciativa foi da Tv Canção Nova e da Tv Aparecida sendo o evento transmitido também por mais de 200 rádios e 6 canais de Tv. Infelizmente, só pudemos ouvir as idéias de 3 do total de 10 candidatos ao cargo de presidente da república. Eu tive a oportunidade de ver o final do debate pela televisão e mais algumas partes no site da Canção Nova (confira no link abaixo). Foram 2 horas e 15 minutos de respostas sobre temas que interessam o público católico. Na platéia estiveram presentes várias autoridades da Igreja no país.

O texto de Dom Geraldo Majella, publicado neste blog semana passada, nos lembra da importância do voto consciente que os católicos e todo o povo brasileiro devem dar nestas - e em todas - as eleições. Fica a dica de dar uma conferida nos flashs do debate disponíveis no site da Canção Nova. Nosso blog não tem intenção de fazer apologia a nenhum candidato ou partido político, apenas auxiliar os cristãos em sua tarefa de cidadão. Uma das formas de fazer isso é indicando os meios que a própria Igreja nos oferece, como através das referidas emissoras de Tv que, espera-se, sejam imparciais e não tendam a nenhum candidato.


Confira o debate: http://tv.cancaonova.com/mostramateria.php?id=6342

EUA: tribunal barra fundos para pesquisa com células-tronco embrionárias

WASHINGTON (AFP) - Um tribunal dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira suspender o financiamento federal - autorizado pelo presidente Barack Obama - para a pesquisa com células-tronco embrionárias, ao considerar que esta envolve a destruição de embriões humanos.
O juiz do distrito, Royce Lamberth, decidiu a favor de um grupo cristão que se opõe à pesquisa, e deteve temporariamente o financiamento federal dessas atividades, o que permitirá aos demandantes levar o caso diante da corte.
"A pesquisa com ESC (sigla em inglês para células-tronco embrionárias) é claramente uma pesquisa na qual se destrói um embrião", disse o juiz.
"Para realizar a pesquisa de ESC, as ESC devem ser derivadas de um embrião. Esse processo de derivação da ESC de um embrião resulta em (sua) destruição", afirmou o juiz, completando que "até agora, a pesquisa com ESC depende necessariamente de um embrião humano".
Em março, Obama cancelou uma proibição para a pesquisa com células-tronco embrionárias, citando os potenciais avanços médicos e uma nova era para a ciência americana, desprovida de ideologia política.
A ordem executiva emitida pelo presidente reverteu uma proibição de seu antecessor, George W. Bush, que tinha sido criticada por dificultar a descoberta de novos tratamentos para doenças graves, como o mau de Alzheimer, Parkinson e diabetes.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Toda vocação é um sacrifício a Deus

Santa Teresinha proclamou: “O meu nome é vontade de Deus”.
Ela viveu essa realidade, por isso pôde proclamar: “A minha vida é a vontade de Deus.”

O Senhor quer encontrar na nossa geração aqueles que “entram” na sua vontade, como alguém que entra na correnteza e é levado por ela. Diga ao Senhor que você deseja fazer Sua vontade.
Hoje, para a nossa salvação e para a salvação daqueles que amamos, precisamos assumir a vontade de Deus, e muitas vezes transformar nosso sim em um sacrifício a Deus.
Toda vocação é um sacrifício a Deus e deve ser encarada com essa responsabilidade.

(Trecho do livro "Vocação: um desafio de amor" de monsenhor Jonas Abib)

Evangelho do dia (23/08)

Mateus 13,44-46

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

"Naquele tempo disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

23/08 - Dia de Santa Rosa de Lima, padroeira da A. Latina

Isabel Flores y de Oliva nasceu em Lima em 1586. Seus pais eram espanhóis que se mudaram para o Peru.O nome Rosa foi o apelido dado pela empregada da família, a índia Mariana, maravilhada pela extraordinária beleza da menina. Ela exclamou: “Você é bonita como uma rosa!”

Levada à miséria com sua família, ainda na adolescência, ganhou a vida com o duro trabalho da lavoura e da costura, até altas horas da noite. Exatamente nessa situação de grande pobreza, apareceu-lhe a oportunidade de se tornar muito rica através de um casamento, mas Rosa o rejeitou por fidelidade a Jesus Cristo.

No jardim de sua casa, edificou um eremitério, uma pequena cela no fundo do quintal. A cama era um saco de estopa. Aos vinte anos entrou para a Ordem Terceira de São Domingos e fez os votos religiosos e passou a se chamar Rosa de Santa Maria. Foi modelo de vida penitente e de oração contínua na simplicidade da vida laical.

“Se não fosse mulher dedicar-me-ia inteiramente à salvação dos índios.”

Particularmente devota de Nossa Senhora, pediu a ela, de modo especial, pelo crescimento da Igreja, especialmente entre os índios americanos. Frequentemente visitava os enfermos e os pobres.

Sua vida foi rica em provações dolorosas, contudo Rosa jamais perdeu a serenidade, imitando Cristo pobre e crucificado. Quando doente, disse: “Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena porque a graça é o fruto da paciência.”

Como não conseguia explicar seus sentimentos, acrescentava: “Posso explicar só com o silêncio. O prazer e a felicidade que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto.” Ao mesmo tempo admitia: “Eu não acreditava que uma criatura pudesse ser acometida de tão grandes sofrimentos. Meu Deus, podes aumentar os sofrimentos, contando que aumentes meu amor por ti.”

Teve o conhecimento do dia em que morreria, por isso, a cada 24 de agosto, passava-o em oração e dizia: “ Este é o dia das minhas núpcias eternas.” Morreu em um deles, o do ano 1617, com 31 anos.

Canonizada em 1671, foi a primeira santa das Américas. É padroeira do Peru, de toda América Latina e das Ilhas Filipinas. (CA)

Fonte: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=417273

domingo, 22 de agosto de 2010

Dica de música: "Fã de São José" - Laércio Oliveira

A imagem não está das melhores, mas o áudio permite conhecermos essa música (muito legal, por sinal) do Laércio Oliveira, que pregou no Cenáculo para Casais nos dias 21 e 22 de agosto de 2010 na Paróquia São João em Porto Alegre.

sábado, 21 de agosto de 2010

21/08 - Dia de São Pio X (Papa e Confessor)

Nascido numa humilde família do norte da Itália, foi com grande sacrifício que Giuseppe Sarto conseguiu estudar e ordenar-se sacerdote. De grande inteligência e ainda maior piedade, fez uma carreira eclesiástica brilhante, sendo sucessivamente coadjutor de paróquia rural, pároco, cônego da catedral de Treviso, bispo de Mântua, cardeal-patriarca de Veneza e, por fim, Papa. Seu lema, "Tudo restaurar em Cristo", acompanhou-o desde a humilde aldeiazinha em que começou a trabalhar até o sólio de São Pedro. Seu pontificado foi dos mais fecundos da História da Igreja. Foi chamado o "Papa da Eucaristia", pois incentivou a prática da comunhão freguente e permitiu a Primeira Comunhão a crianças pequenas, tão logo atingissem o uso da razão. Restaurou o canto gregoriano, ordenou a codificação do Direito Canônico, reformou a Cúria Romana e o Breviário, defendeu os direitos da Igreja lesados por governos anticatólicos e, sobretudo, foi o Papa que fulminou a grande heresia de nosso século, o modernismo, chamado por ele "a síntese de todas as heresias". Foi canonizado em 1954.
Fonte: Cada dia tem seu Santo", de A. de França Andrade - Artpress
Para ler mais: http://boletim-ultima-semana.blogspot.com/2008/08/so-pio-x-papa-e-confessor-21-de-agosto.html

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A ação política

Faltam poucos dias para as eleições. Momento de grande responsabilidade para o exercício da democracia e do dever da cidadania. A comunidade política e a autoridade pública têm o seu fundamento na natureza humana e, por isso, pertencem à ordem estabelecida por Deus.

Todas os cidadãos têm o dever de tomar parte na atividade política, entendida como serviço ao bem comum. A autoridade pública tem o dever de guiar e coordenar, respeitando os direitos das pessoas e das comunidades intermédias.

Infelizmente, muitos desconfiam da política, preferindo manter-se à distância. Outros entram nela para fortalecerem interesses pessoais ou de grupo. Outros, por fim, fazem disso uma espécie de messianismo, por pretenderem libertar o homem de todos os males.

A Igreja tem em alta estima a genuína ação política; diz que é “digna de louvor e de consideração” (Concílio Ecumênico, Gaudium et Spes 75), e aponta-a como “forma exigente de caridade” (Paulo VI, Octogésima adveniens 46). Reconhece que a necessidade de uma comunidade política e de uma autoridade pública está inscrita na natureza social do homem, e, por isso, deriva da vontade de Deus. Por outro lado, mostra os limites da política e vela por que não se torne açambarcadora ou até totalitária.

Na cultura do Antigo Oriente, o rei era adorado como um deus, como uma manifestação da divindade suprema. Segundo a Bíblia, pelo contrário, os governantes são apenas servidores de Deus para o bem do povo. Também eles estão sujeitos à lei moral e ao juízo exigente do Senhor. Assim diz a Bíblia: “Ouvi, ó reis, e entendei: aprendei, ó vós, que governais o universo! Porque do Senhor recebestes o poder, e a força do Altíssimo, que examinará as vossas obras e sondará os vossos pensamentos! Porque, sendo ministros do reino, vós não julgastes com retidão, nem guardastes a lei, nem andastes segundo a vontade de Deus” (Sabedoria 6,1.3-4). “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Marcos 12, 17). “Submeta-se cada qual às autoridades constituídas”. Pois não há autoridade que não tenha sido constituída por Deus. Ela é um instrumento de Deus para o bem. Se, porém, fizeres o mal, então teme, porque não é em vão que ele empunha a espada: portanto, é, de fato, um agente de Deus, justiceiro para castigo daquele que o faz. É necessário submeter-se não só por causa do castigo, mas também por motivo de consciência” (Romanos 13, 1.4-5). É preciso orar “pelos soberanos e por todas as autoridades, para que tenhamos vida tranquila e sossegada, com toda a piedade e honestidade.” (1Timóteo 2,2).

O estado assume um rosto demoníaco quando, esquecido do seu papel subsidiário de serviço, se torna totalitário e toma o lugar de Deus. Em situações semelhantes, os cristãos têm o dever de resistir.

Segundo a doutrina da Igreja, a ação política autêntica é serviço para o bem comum, com transparência e competência.

O bem comum de uma população consiste “no conjunto de condições de vida social que permitem aos indivíduos, famílias e associações alcançarem mais plena e facilmente a própria perfeição” (Gaudium et Spes 74). Engloba todos os direitos fundamentais da pessoa, os valores morais e culturais que são objeto de consenso geral, as estruturas e as leis de conveniência, e prosperidade e segurança. A sua figura histórica global é mutável e tem de ser constantemente definida, segundo as exigências da liberdade e da solidariedade.

Os cidadãos são, ao mesmo tempo, destinatários e protagonistas da política.Têm o direito-dever de aprovar o sistema político, de eleger os governantes e de controlar o seu trabalho. Inseridos nas comunidades intermédias e nas associações, participam na gestão de numerosos serviços especialmente nos setores da educação, da cultura, da saúde, da assistência e promoção humana.

Este ano de 2010 é muito importante. Elegeremos o presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Nós os eleitores teremos a responsabilidade de votar em pessoas que sejam dignas desses cargos e funções. Um voto dado irresponsavelmente , quem vai sofrer é o povo.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo
Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/cardeal-geraldo-majella-agnelo/4306-a-acao-politica

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Na oração, Deus nos envolve em Seu amor...

Palestra: Jovens robustecidos pelo Espirito (5min7s)


Você sabia? Cristãos veneram relíquia da Cruz de Cristo em Jerusalém

Hoje, 18 de agosto é comemorado o dia de Santa Helena. Essa santa, apesar do seu grande feito, é pouco conhecida. Ela encontrou (pasmem!) a cruz de Cristo! É isso mesmo. A relíquia encontra-se atualmente na Basílica de Santa Cruz, em Jerusalém. A festa do encontro da Cruz de Cristo é celebrada dia 07 de maio.

“Dirigindo-se ao Gólgota, os soldados que a acompanhavam viram aquela velha mulher, aquela velha mãe, caminhar entre os escombros, ajoelharse entre as ruínas, e dizer: ‘Eis o lugar da batalha: onde está a vitória? Eu estou sobre um trono, e a Cruz do Senhor no pó? Eu estou em meio ao ouro, e o triunfo de Cristo entre as ruínas? Vejo o que fizestes, demônio, para que fosse sepultada a espada que te derrotou’!”

Com estas palavras Santo Ambrósio relata a chegada de Santa Helena ao Calvário. Tal fé não poderia deixar de ser recompensada. Com efeito, guiada pela luz do Espírito Santo, a imperatriz encontrou a verdadeira Cruz do Salvador, bem como as outras relíquias da Paixão, após escavações.

Conforme narra a tradição, ela ordenou que o Santo Lenho fosse dividido em três partes: deixou uma em Jerusalém, mandou outra para o filho em Constantinopla, e levou consigo a terceira para Roma, com diversas outras relíquias.

Existem vários documentos que comprovam a descoberta, transladação, conservação e veneração da relíquia da Santa Cruz. E cada fragmento dela retirado ao longo dos séculos foi devidamente registrado.

"Após três séculos a cruz de Cristo foi encontrada, juntamente com a dos dois ladrões. Um milagre confirmou o acontecimento: “Havia uma senhora muito doente. Santa Helena pediu que ela tocassem nas três cruzes encontradas. Com as duas primeiras nada aconteceu, na terceira a senhora foi curada, o que confirmou a cruz verdadeira, na qual o Cristo foi crucificado”. Conta padre Stefano, secretário da Custódia de Jerusalém. "


Segundo padre Pier Battista, “a devoção e a adoração a Cruz não são atos irracionais de veneração a um objeto material e insignificante. É um ato de fé e de amor a Pessoa de Jesus. É querer afirmar nossa disponibilidade em testemunhar o coração do cristianismo, não simplismente com a exibição de sinais externos e sim com o testemunho coerente de nossa vida.”

Por tudo isso, quando o Papa João Paulo II a visitou a Basílica, em 25 de março de 1979, exclamou: “Este é o verdadeiro Santuário da Cruz de Cristo!”

Adaptado de: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=230012 e http://reporterdecristo.com/%E2%80%9Co-verdadeiro-santuario-da-cruz-de-cristo%E2%80%9D/
Para ler mais: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/a-basilica-da-santa-cruz-de-jerusalem

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Como agir diante do impossível?

O Espírito Santo de Deus torna possível na nossa vida o que é impossível para nós. Diante de nossos desafios neste dia de hoje, os quais humanamente parecem insolúveis, clamemos ao Espírito Santo de todo o nosso coração, para que Ele venha em auxílio de nossas necessidades mais profundas.
Quantas vezes, diante de certas situações que nos acontecem, dizemos assim: “Como se dará isso, meu Deus?” A própria Virgem Maria, ao receber do anjo Gabriel a notícia de que ela seria a Mãe de Jesus, imediatamente perguntou a ele: “Como se fará isso, pois não conheço homem? E o anjo respondeu-lhe: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra” (Lc 1,35).
Ao longo da nossa caminhada neste dia, em todos os momentos, supliquemos: “Espírito Santo, vem sobre mim e envolva-me com a Tua sombra”. E no poder do Divino Espírito Santo de Deus o impossível vai tornar-se realidade. Não é com a nossa força, mas é pelo Espírito Santo.
Rezemos ao longo de todo o dia: Santo Espírito de Deus, conduza-nos e ilumina cada passo que devemos dar durante todos os dias de nossa vida.
Obrigada, Espírito Santo, porque Tu és a nossa força em meio às nossas fraquezas e dificuldades.

Vinde, Espírito Santo!

Texto de Luzia Santiago (Canção Nova)

Retirado de: http://luziasantiago.com/

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aos amigos ateus...

Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta.
Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- “O senhor ainda acredita nesse livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? É o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, sentindo-se pior que uma ameba.
No cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur – Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.

‘Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima” (Pasteur).

sábado, 14 de agosto de 2010

Dica de filme: Os Dez Mandamentos

Os dez mandamentos” (The ten commandments, 1956, Direção e produção: Cecil B. DeMille) é um épico imperdível. Ele conta não somente a história da entrega das tábuas da lei de Deus, mas toda a saída do povo hebreu do seu cativeiro no Egito rumo à terra prometida, guiados por Moisés. O filme retrata de maneira mais ou menos fiel o livro do Êxodo e, apesar de um tanto “hollywoodizado” (com o perdão do neologismo horroroso), é ótimo. Na época, recebeu 7 indicações ao Oscar: Melhor filme, Fotografia, Montagem, Figurino, Direção de Arte, Som, Efeitos Visuais. Venceu apenas o Oscar de Efeitos Visuais, o que já é um grande feito para um filme com temática religiosa. Conta com a participação de artistas como Charlton Heston (Moisés), Yul Brynner (Ramsés) e Anne Baxter (Nefretiri).



Trailer: