segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Por que a Igreja Católica é contra o aborto?


A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.
Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. (Jr 1, 5)

Meus ossos não te formam escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda. (Sl 139, 15)

Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral:

Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido.

Deus, Senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem. Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O aborto e o infanticídio são crimes nefandos.

A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. (...) Com isso, a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia divina. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente morto, a seus pais e a toda a sociedade.
Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a concepção, o embrião deverá ser defendido em sua integridade, cuidado e curado, na medida do possível, como qualquer outro ser humano.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica - 2270
Para aprofundar: Outros capítulos do Catecismo,
Código de Direito Canônico da Igreja Católica
Envie suas dúvidas para: sedevigilantes@hotmail.com

Um comentário:

  1. Palmas pro texto. MUITO BOOM CARA! Pena que tem gente que não leva isso a serio :/

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