
“Dirigindo-se ao Gólgota, os soldados que a acompanhavam viram aquela velha mulher, aquela velha mãe, caminhar entre os escombros, ajoelharse entre as ruínas, e dizer: ‘Eis o lugar da batalha: onde está a vitória? Eu estou sobre um trono, e a Cruz do Senhor no pó? Eu estou em meio ao ouro, e o triunfo de Cristo entre as ruínas? Vejo o que fizestes, demônio, para que fosse sepultada a espada que te derrotou’!”
Com estas palavras Santo Ambrósio relata a chegada de Santa Helena ao Calvário. Tal fé não poderia deixar de ser recompensada. Com efeito, guiada pela luz do Espírito Santo, a imperatriz encontrou a verdadeira Cruz do Salvador, bem como as outras relíquias da Paixão, após escavações.
Conforme narra a tradição, ela ordenou que o Santo Lenho fosse dividido em três partes: deixou uma em Jerusalém, mandou outra para o filho em Constantinopla, e levou consigo a terceira para Roma, com diversas outras relíquias.
Existem vários documentos que comprovam a descoberta, transladação, conservação e veneração da relíquia da Santa Cruz. E cada fragmento dela retirado ao longo dos séculos foi devidamente registrado.

Segundo padre Pier Battista, “a devoção e a adoração a Cruz não são atos irracionais de veneração a um objeto material e insignificante. É um ato de fé e de amor a Pessoa de Jesus. É querer afirmar nossa disponibilidade em testemunhar o coração do cristianismo, não simplismente com a exibição de sinais externos e sim com o testemunho coerente de nossa vida.”
Por tudo isso, quando o Papa João Paulo II a visitou a Basílica, em 25 de março de 1979, exclamou: “Este é o verdadeiro Santuário da Cruz de Cristo!”
Adaptado de: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=230012 e http://reporterdecristo.com/%E2%80%9Co-verdadeiro-santuario-da-cruz-de-cristo%E2%80%9D/
Para ler mais: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/a-basilica-da-santa-cruz-de-jerusalem
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